Chega ao fim a primeira etapa do Programa SC Rural

Por Assessoria - 01/12/2017

Em sete anos, o Governo do Estado e o Banco Mundial investiram US$ 189 milhões para alavancar e modernizar a agricultura familiar e a pesca catarinense, beneficiando 134 mil famílias. O Planalto Norte está entre os grandes destaques do Programa, com investimentos que passam de R$ 17,6 milhões e 634 famílias de agricultores atendidos. Os números fazem parte do Relatório de Impactos do Programa SC Rural, apresentado nesta terça-feira (28), em Florianópolis.

Segundo o coordenador setorial de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial, Paul Procee, o SC Rural é uma inspiração para outras ações do Banco ao redor do mundo. O Banco está muito orgulho em fazer parte desse trabalho e nós estamos levando os bons exemplos de Santa Catarina para outros estados. Nas nossas avaliações, houve um impacto muito grande do trabalho do SC Rural, principalmente, junto às organizações de pequenos agricultores no estado.

O Planalto Norte, formado pelos municípios das Agências de Desenvolvimento Regional de Mafra e Canoinhas, teve 21 cooperativas ou grupos de produtores atendidos com investimentos na modernização de negócios da agricultura familiar. Os valores aplicados passam de R$ 13,5 milhões, somando recursos do SC Rural e a contrapartida dos agricultores. O governador Raimundo Colombo destaca o impacto positivo do Programa no desenvolvimento do agronegócio catarinense. “Os resultados do SC Rural são extraordinários, é realmente um sucesso. E o reconhecimento do Banco Mundial é um atestado disso. Eu não tenho dúvidas de que esse programa está dando sua contribuição para o desenvolvimento equilibrado do nosso estado”.

“O SC Rural trouxe grandes melhorias para a agricultura familiar catarinense e criou um novo ambiente para os investimentos, com a qualificação de agricultores, pescadores e jovens. As ações contemplaram não só os projetos de agricultores, mas também melhoraram a infraestrutura no meio rural, com a melhoria de estradas e o acesso à telefonia e internet. Tudo isso sem esquecer a preservação do meio ambiente. Nós não pouparemos esforços para que o Programa tenha continuidade”, ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa.

RETORNO FINANCEIRO

O retorno financeiro estimado para o Programa é de R$ 850 milhões, ou seja, quase R$ 200 milhões a mais do que o investimento inicial. As ações do SC Rural contemplaram desde a melhoria de estradas rurais, fortalecimento da extensão rural e defesa agropecuária até a regularização fundiária e o pagamento por serviços ambientais.

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RESULTADOS

Em sete anos, o SC Rural transformou a agricultura familiar catarinense. Ao todo foram 1.800 jovens e 98 mil famílias do meio rural e pesqueiro capacitados; 59 mil sistemas produtivos melhorados; 514,1 km de estradas rurais reparadas e 723 empreendimentos de agricultura familiar apoiados.

“Os números são muitos, nós temos mais de 180 ações monitoradas e avaliadas nesses sete anos. Mas alguns números saltam aos olhos e nós temos muito do que nos orgulharmos. Nós encerramos o programa com as metas cumpridas e fomos avaliados pelo Banco Mundial como altamente satisfatórios, uma classificação inédita para América Latina”, afirma o secretário executivo do SC Rural, Julio Bodanese.

Sem contar o trabalho de educação ambiental em 1.437 escolas rurais; as 437 agroindústrias legalizadas junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE); a ampliação da rede de monitoramento meteorológico; a regularização fundiária de 2.804 propriedades rurais e as 285 famílias que agora conservam 1.630 hectares de florestas nativas com o pagamento por serviços ambientais. Sem esquecer as oportunidades de geração de renda para 411 famílias indígenas.

As conquistas obtidas em Santa Catarina levaram o Programa a receber a nota máxima na avaliação do Banco Mundial, sendo classificado como “altamente satisfatório”, e inspirar ações em outros estados e países.

DIFERENCIAL

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O grande diferencial do SC Rural é sua forma de administração. Sob a gerência da Secretaria da Agricultura e da Pesca, o Programa reúne oito instituições públicas em prol do desenvolvimento do meio rural (Epagri, Cidasc, Fatma, Polícia Militar Ambiental, Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Secretaria de Infraestrutura.

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