HSVP comemora novas habilitações e ampliação do atendimento

Por Gazeta de Riomafra - 24/10/2016

HSVP comemora novas habilitações e ampliação do atendimento

Na segunda-feira (17) representantes do hospital São Vicente de Paulo e da Prefeitura de Mafra estiveram em Florianópolis com secretário da Saúde, João Paulo Kleinübing, e a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Gerlane Baccarin, para assinar ato que amplia o atendimento oferecido pelo hospital.

A publicação de duas portarias do Ministério da Saúde e a assinatura da habilitação, no estado, dão início a uma nova fase na história do Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra. O órgão concedeu habilitação para que o hospital preste atendimento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aos pacientes que sofrerem um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e para serviços de alta complexidade em ortopedia e traumatologia. Essas novas condições vão ampliar o atendimento do hospital, que receberá custeio público quando atender os pacientes pelo SUS; e reforça a importância da instituição em todo o planalto norte, já que deslocamentos para outras cidades não serão necessários nestes casos.

Foram aprovados e habilitados: o Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes de AVC, que estava pronta desde 2013, com dez leitos; e o serviço de alta complexidade de ortopedia e traumatologia, que usará estrutura que o hospital já oferece. Os recursos destinados ao hospital poderão variar de acordo com os atendimentos que forem sendo realizados. “Além de ampliar o atendimento, nós poderemos dar resolução mais rápida – e portanto, mais eficiente no atendimento ao paciente, que antes, por vezes, tinha que esperar 10, 20, até 30 dias por uma vaga em um hospital habilitado dentro do estado”, comenta Dario Clair Staczuk, coordenador geral da instituição. A rapidez no atendimento é benéfica para o tratamento e, a longo prazo, significa economia, uma vez que o tempo de internação hospital tende a diminuir. Outro reflexo direto é no conforto dos pacientes e familiares, que poderão estar mais próximos de suas casas.

Vamos preencher um vácuo no atendimento e mudar o panorama do planalto norte no que diz respeito à assistência aos pacientes, ampliando o atendimento e, consequentemente diminuindo as sequelas, já que o atendimento será mais rápido”, diz Ossimar Carlos Friedrich, coordenador de enfermagem do HSVP. Podendo tratar e reabilitar os pacientes o mais rápido possível, o ganho é para toda a região, que terá um atendimento mais completo.

Alguns dos serviços já eram prestados aos pacientes que são atendidos por convênio ou particular, mas a habilitação para atendimento pelo SUS muda o status e a importância do hospital. “É mais um passo na consolidação do HSVP como Hospital Regional e de Mafra como um polo de saúde na região”, comenta Staczuk. O HSVP passará a atender com estes novos serviços a 14 municípios da região, contemplando uma população de aproximadamente 400 mil pessoas.

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Operacionalização

Depois da publicação dessas habilitações, há um prazo para normatização desses novos atendimentos. A direção do hospital acredita que, até dezembro deste ano, já comecem os novos atendimentos. Haverá remanejamento de funcionários, treinamento de pessoal e abertura de novas vagas, com a contratação de profissionais. A ampliação do atendimento reflete positivamente em toda a sociedade, de Porto União à Campo Alegre.

Rio Negro

A população paranaense, da cidade vizinha e irmã, vendo os avanços e ampliações do hospital, deve se questionar sobre o padrão do atendimento, ao mesmo tempo tão perto e tão longe. Como a organização do atendimento e de disponibilidade de leitos é feita por centrais estaduais, Rio Negro fica dependente das vagas no Paraná. Uma mudança nesse sentido dependeria de acordo entre governos do Paraná e Santa Catarina. “É bom deixar bem claro que não é o hospital que não quer atender o paciente do SUS que mora em Rio Negro. Tanto que os pacientes de convênios e particulares são atendidos normalmente. Entretanto, os atendimentos pelo SUS são regulados pelos gestores municipais e estaduais, e, para que isso seja estendido aos pacientes do SUS, é necessário um consórcio ou um convênio interestadual, entre os dois estados, a exemplo do que hoje já existe em relação ao atendimento das gestantes residentes em Rio Negro na Maternidade Dona Catarina Kuss,” explica Dario Staczuk, coordenador geral do HSVP.

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