O que levamos?

Há alguns dias passei a meditar no que levamos da vida. A resposta pode até parecer sem lógica, ou um chavão daqueles que ouvimos frequentemente, porém, o que me pareceu estranho de fato, é que mesmo nos já sabendo da resposta, nós insistimos em não dar à mínima.

Todos sabem que a vida é curta, mas quem disse que queremos nos preparar para o fim dela? Somos tão insensatos que fazemos um milhão de planos, sem ao menos nos dar conta que não somos dono do dia de amanhã. E mesmo tendo uma vida curta, e sabendo que passamos a maior parte dela dormindo, será que realmente aproveitamos como convém o tempo que nos resta acordado?

Todos nós deveríamos pensar mais ou menos assim, a vida é curta mesmo, e antes que o meu dia chegue, vou dar mais atenção aos momentos em família, em curtir as pessoas que amo, fazer mais amizades, não dar ouvido as fofocas, evitar o máximo as intrigas, e aproveitar o máximo tudo o que é bom. Poxa, até pensamos fazer tudo isso, o problema, é que também criamos a necessidade de nós importar com a vida dos outros, de deixar nos envolver em ciúmes, em fofocas e em coisas que não nos levam a lugar nenhum, a não ser em nos levar ao topo das frustações. Pensando positivamente, e na melhor das hipóteses, isso é coisa de ser humano. Seria tão simples agir e pensar como criança. Pena, que quando éramos criança, não víamos a hora de ser gente grande.

Às vezes me pergunto, como podemos ser tão idiotas, falo assim, porque a maior parte das vezes agimos apenas pensando em ser melhor que os outros, quer um exemplo? Pessoas usam os produtos de uma determinada marca ou comprar um carro de luxo apenas para ostentar aos outros que podem alguma coisa. Nossa, e como tem seres humanos assim, que só tem para ostentar, mas pensando bem, acho que quem vive assim vive um saco de vida. Um dia a mascara cai, mais sedo ou mais tarde, não é mesmo?

Pense nisso!