Um grande grupo de pessoas, formado por pais, alunos, professores, funcionários, gestores e voluntários da Escola de Educação Especial – Homero Grein –APAE de Campo Do Tenente, participou da mobilização nacional contra o que consideram um descaso do MEC/Ministério da Educação. Ocorre, que o PNE – Plano Nacional de Educação, está em vias de ser votado no Senado Federal, mas com uma alteração na redação da Meta 4, que prejudica as APAEs, segundo a Federação Nacional da APAEs. Segundo essa instituição, o MEC quer acabar com as escolas especiais mantidas pelas APAEs, obrigando os alunos das escolas especiais a se inserirem nas escolas tradicionais, o que as APAES, consideram um absurdo retrocesso na educação especial, causando a chamada: inclusão radical (forçada).
Coordenada pela Federação Nacional das APAES, a mobilização, foi estrategicamente planejada para ser realizado pacificamente em todo o país, na última quarta-feira 07-08, a partir das 14h. Nas capitais, os manifestantes concentraram-se em frente as Assembléias Legislativas e em cidades pequenas eles foram diversificados com passeatas pelas ruas centrais (caso de Campo do Tenente). Entre os líderes do movimento no Paraná, está o professor Flávio Arns,(vice governador) e prestigiado defensor e presidente das APAEs no Paraná. O movimento no Paraná, têm também o apoio do governo do Estado, através da Secretaria de Educação do Estado, que não tem medido esforços, para reconhecer as escolas de Educação Básica na modalidade de Educação Especial. Após as manifestações pulverizadas em todo o país, os representantes das escolas especiais, devem ter um encontro decisivo em Brasília, com grande mobilização nacional, para diálogo com o governo federal.As manifestações em prol das APAEs, na última quarta-feira em todo o Brasil, tinham como lema: “SIM para as escolas especiais, NÃO, para a inclusão radical”.
Por Paulo Roberto Peyerl



