O futebol de Mafra pode se vangloriar de ter revelado grandes jogadores para o futebol, com certeza o maior destaque foi Leocádio Consul, um dos maiores Ăcones que surgiu, brilhou no Coritiba Foot Ball Club, mas dentre muitos que surgiram, podemos enaltecer na dĂ©cada de 60, Waldemar Piske, o popular “REX”, faleceu aos 56 anos, vitima de câncer no ano de 2000, na cidade de Joinville, onde residia.
O zagueiro e lateral “Rex” iniciou sua carreira no Operário de Mafra, jogou no Atlético Paranaense, teve uma brilhante passagem pelo América de Joinville, teve a oportunidade de jogar com o jogador Badeco, defendeu as cores da Portuguesa e Corinthians paulista, e também pela briosa equipe da Perdigão de Videira de Futebol, sagrando-se campeão catarinense.
O jogador Rex se identificou muito com o torcedor do América de Joinville, onde acabou residindo nesta cidade, juntamente com seu irmão Tutinho, reside até hoje por lá.
Nos áureos tempos do clássico Peri-Ope, levava multidões aos estádios Idelfonso Mello na baixada mafrense e Alfredo Herbst, popular Pedra Amarela no alto de Mafra, pelo lado do glorioso Clube Atlético Operário, onde tudo começou, sobressaia o zagueiro “Rex”, jogador versátil, com ele não tina brincadeira, os atacantes tremiam, quando tinha ele como marcador, sabiam que era osso duro de roer.
A famĂlia “Piske” tinham no sangue o amor pelo glorioso Operário, nunca vestiram as cores do maior rival (Peri), alĂ©m de Rex, tinha seu irmĂŁo Tutinho, conhecido como a patada atĂ´mica do Pedra Amarela, fez gols inesquecĂveis de falta, inclusive num amistoso contra o Coritiba, sĂŁo jogadores que fizeram histĂłria no futebol mafrense.
Seu irmĂŁo “Tutinho” continua morando em Joinville, já Guetti, tambĂ©m acompanhou os passos de seus irmĂŁos no futebol, tem sua borracharia ao lado do bar do Chico no alto de Mafra, mas hoje se dedica mais a dança de salĂŁo, um exĂmio dançador.
HOMENAGEM – Waldemar Piske “Rex”, quando de seu falecimento, recebeu uma homenagem do jornalista esportivo “Maceió” no jornal a Noticia, onde trazemos na integra.
Morreu Waldemar Piske. Com este sobrenome, temos que acessar a máquina do tempo e folhearmos a rica biografia do AmĂ©rica de Joinville dos anos-60. Waldemar era zagueiro e lateral direito, fĂsico de Mike Tyson, pĂ©s de chumbo, mas de um caráter que sempre esteve acima dos valores Ă©ticos e morais. Jogava duro, mas na bola. Mas, certa noite, no estádio da Rua Edgar Schneider, Waldemar perdeu a calma. Escanteio, o espadaĂşdo centroavante Tantos, da A.A, Tupy, deferiu-lhe um murro. Waldemar literalmente desabou. Refeito e imaginando ter sido agredido por Natal, comprou briga contra todo o time da Tupy. Foi um quiproquĂł dos diabos. Era o adversário escapando da sua perseguição e seus companheiros do prĂłprio AmĂ©rica a segurá-lo, aos gritos de “calma, Waldemar!”, “calma, Waldemar!” – Grande alma, cidadĂŁo-famĂlia, Waldemar morreu aos 56 anos, vĂtima de câncer…
Boa tarde
Muito legal essa matéria do ClickRioMafra, lembrando do famoso/saudoso jogador Rex, Waldemar Piske,
que jogou no Operário de Mafra SC, América de Jvlle, o Furacão de Curitiba(1962) Perdigão FC, e tantos outros. Abs Jovany, Curitiba PR.