“Rex” filho de Mafra brilhou no futebol na década de 60

Publicado por Miguel Luiz - 17/01/2014 - 22h47

O futebol de Mafra pode se vangloriar de ter revelado grandes jogadores para o futebol, com certeza o maior destaque foi Leocádio Consul, um dos maiores ícones que surgiu, brilhou no Coritiba Foot Ball Club, mas dentre muitos que surgiram, podemos enaltecer na década de 60, Waldemar Piske, o popular “REX”, faleceu aos 56 anos, vitima de câncer no ano de 2000, na cidade de Joinville, onde residia.

O zagueiro e lateral “Rex” iniciou sua carreira no Operário de Mafra, jogou no Atlético Paranaense, teve uma brilhante passagem pelo América de Joinville, teve a oportunidade de jogar com o jogador Badeco, defendeu as cores da Portuguesa e Corinthians paulista, e também pela briosa equipe da Perdigão de Videira de Futebol, sagrando-se campeão catarinense.

O jogador Rex se identificou muito com o torcedor do América de Joinville, onde acabou residindo nesta cidade, juntamente com seu irmão Tutinho, reside até hoje por lá.

Nos áureos tempos do clássico Peri-Ope, levava multidões aos estádios Idelfonso Mello na baixada mafrense e Alfredo Herbst, popular Pedra Amarela no alto de Mafra, pelo lado do glorioso Clube Atlético Operário, onde tudo começou, sobressaia o zagueiro “Rex”, jogador versátil, com ele não tina brincadeira, os atacantes tremiam, quando tinha ele como marcador, sabiam que era osso duro de roer.

A família “Piske” tinham no sangue o amor pelo glorioso Operário, nunca vestiram as cores do maior rival (Peri), além de Rex, tinha seu irmão Tutinho, conhecido como a patada atômica do Pedra Amarela, fez gols inesquecíveis de falta, inclusive num amistoso contra o Coritiba, são jogadores que fizeram história no futebol mafrense.

Seu irmão “Tutinho” continua morando em Joinville, já Guetti, também acompanhou os passos de seus irmãos no futebol, tem sua borracharia ao lado do bar do Chico no alto de Mafra, mas hoje se dedica mais a dança de salão, um exímio dançador.

HOMENAGEM – Waldemar Piske “Rex”, quando de seu falecimento, recebeu uma homenagem do jornalista esportivo “Maceió” no jornal a Noticia, onde trazemos na integra.

Morreu Waldemar Piske. Com este sobrenome, temos que acessar a máquina do tempo e folhearmos a rica biografia do AmĂ©rica de Joinville dos anos-60. Waldemar era zagueiro e lateral direito, fĂ­sico de Mike Tyson, pĂ©s de chumbo, mas de um caráter que sempre esteve acima dos valores Ă©ticos e morais. Jogava duro, mas na bola. Mas, certa noite, no estádio da Rua Edgar Schneider, Waldemar perdeu a calma. Escanteio, o espadaĂşdo centroavante Tantos, da A.A, Tupy, deferiu-lhe um murro. Waldemar literalmente desabou. Refeito e imaginando ter sido agredido por Natal, comprou briga contra todo o time da Tupy. Foi um quiproquĂł dos diabos. Era o adversário escapando da sua perseguição e seus companheiros do prĂłprio AmĂ©rica a segurá-lo, aos gritos de “calma, Waldemar!”, “calma, Waldemar!” – Grande alma, cidadĂŁo-famĂ­lia, Waldemar morreu aos 56 anos, vĂ­tima de câncer…

América de Joinville equipe de Rex defendeu (penúltimo em pé da esquerda para a direita), juntamente com Badeco (destacado na foto), jogou em vários times como Portuguesa, Corinthians, entre tantos outros

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01 comentário publicado
  1. Luiz Jovany Cassales

    Boa tarde
    Muito legal essa matéria do ClickRioMafra, lembrando do famoso/saudoso jogador Rex, Waldemar Piske,
    que jogou no Operário de Mafra SC, América de Jvlle, o Furacão de Curitiba(1962) Perdigão FC, e tantos outros. Abs Jovany, Curitiba PR.

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