Mais um caso suspeito de negligência da saúde pública aconteceu em Itaiópolis. O fato envolveu o paciente Osvaldir Mayeski, de 20 anos, e um médico que trabalha na Fundação Hospitalar Municipal Santo Antônio.
O paciente procurou a reportagem da Gazeta de Itaiópolis, e relatou a sua tristeza e indignação com relação ao atendimento de um médico do Hospital. Segundo ele, no mês de dezembro de 2010 um diagnóstico médico constatou um tumor de células gigantes, que ataca a região do abdômen (bexiga, intestino e cóccix).
O paciente disse que já fez tratamento a base de radioterapia e chegou a fazer, também, uma embolização e cirurgia. De acordo com o paciente, a equipe médica disse que o caso é irreversível, ou seja, incurável e a única coisa que pode ser feita é o tratamento para controlar a dor. O rapaz sofre muitas dores, que são continuas.
Osvaldir explicou que para controlar a dor ele toma medicação controlada. A morfina deve ser administrada de 04 em 04 horas. “Fui ao hospital de Itaiópolis para tomar essa medicação e o médico me chamou de viciado”, disse o paciente.
O queixoso disse que é um paciente oncológico terminal, e mesmo assim o médico o chamou de viciado e drogado. O paciente explicou ainda, que para por fim ao constrangimento, conseguiu uma receita da medicação para ter em casa. Segundo Osvaldir, ele procurou a Secretaria Municipal da Saúde e falou com o secretário para pedir ajuda para comprar a Morfina.
Ele relata, ainda, que o secretário da saúde disse que a verba para o ano de 2012 para a compra de medicamentos esgotou-se no último mês de fevereiro. “Eu espero que algum dia a Secretaria da Saúde possa me ajudar, mas com certeza não vai ser nesse ano de 2012”, explicou.
O paciente disse também, que por ser humilhado e difamado, vai entrar com um processo contra o município. “Fui tratado como drogado, quando mais precisei”, desabafou Osvaldir.
O que diz a Secretaria da Saúde
Por telefone, o secretário da Saúde, disse a Gazeta de Itaiópolis que tem conhecimento do caso do paciente. De acordo com o secretário, a Secretaria da Saúde pode comprar por ano R$ 8 mil sem licitação, mas esse valor é pequeno, perante a demanda que precisa de medicamentos. Acima desse valor é preciso fazer licitação. No caso do paciente, a Morfina é um medicamento diferente e não havia mais dinheiro para a compra, precisando ser licitada. Mas, segundo o secretário, não é possível fazer a licitação de um único medicamento.
José Carlos explicou que os recursos – que podem ser gastos sem licitação, são consumidos nos primeiros meses de cada ano. Ainda, de acordo com o secretário, o paciente não apresentou laudos médicos, exames ou prontuários, para justificar o uso do medicamento Morfina. De acordo com José Carlos, a Secretaria da Saúde está esperando o paciente trazer um parecer médico da equipe de oncologia, justificando a sua enfermidade, para que a Secretaria da Saúde possa ajudá-lo com o tratamento.
imagine um de nós na pele desse rapaz, e também se fosse um parente do prefeito com certeza iria existir um dinheiro restante ai, que vergonha, quem precisa nunca tem ajuda , agora esses que roubam comem do bom e do melhor dentro de uma cadeia…..estamos no Brasil….espero que tenha solucionado esse caso para esse moço……
Como que pode, dinheiro para funcionárias, não precisa licitação……………… coitado