Por Marcelo Ademir Varela
Capinzal/SC
Em estudo realizado em um Hospital de grande complexidade no ano de 2010 sobre questões que envolvem acultura da segurança do trabalho no ambiente hospitalar, os resultados demonstraram que 89% dos funcionários (a grande maioria dos entrevistados enfermeiros e técnicos de enfermagem) conhecem protocolos ou normas existentes na instituição para notificação de exposição a sangue e a outros materiais biológicos. Para 78 % há o conhecimento dos procedimentos para de como realizar a notificação em caso de exposição. Para a grande maioria dos entrevistados é o supervisor que deverá ser avisado em caso de acidente ou exposição. Apenas 13% dos relatos de ocorrência de acidente nos últimos 12 meses (perÃodo correspondente ao ano de 2010) foram notificados. Algumas razões foram apontadas para as subnotificações: trabalhador desconsiderar lesões julgadas por ele como pequenas ou de baixo risco.
Percepções dos funcionários quanto a questões referentes à segurança do trabalho as pontuações individuais foram baixas para todos os itens, refletindo um descontentamento dos funcionários a respeito de valores que cercam a cultura de segurança do trabalho na instituição.
Para criar uma cultura de segurança, a instituição deve atuar sobre os fatores que sabidamente influenciam as atitudes e o comportamento dos trabalhadores. A instituição também deve estabelecer medidas para reduzir os fatores de risco presentes no ambiente.
A maioria dos serviços de saúde planeja a capacitação dos trabalhadores sobre a prevenção da exposição à patógenos de transmissão sanguÃnea para o momento da contratação, bem como durante capacitações ou atualizações anuais.
Cabe a Engenharia de Segurança do Trabalho, na figura do Engenheiro de Segurança executar atividades que compreendam a elaboração de avaliações ambientais, análise, gerenciamento e o controle de riscos nas atividades ambientes de trabalho.
