CPI do RH: Câmara ouve testemunhas no processo que investiga suposta fraude no sistema de RH da Prefeitura

Publicado por Gazeta de Riomafra - 20/05/2015 - 11h30

Expectativa no depoimento do prefeito Eto (PT), marcado para hoje 20/05 na Câmara de Vereadores

Foram ouvidas nesta segunda-feira (18/05), algumas testemunhas relacionadas ao processo administrativo que está em andamento na Câmara de Vereadores de Mafra. A comissão processante – formada pelos vereadores Hebert Werka, Luis Alfredo Nader e Marise Valério Brás de Oliveira – investiga a acusação de que o prefeito municipal teria ordenado uma suposta fraude no sistema de RH da Prefeitura, caracterizando uma infração político administrativa.

De acordo com a denúncia, o prefeito Eto Sholze (PT), teria contratado servidores comissionados em desacordo com a legislação vigente, já que os mesmos seriam parentes de secretários municipais – o que caracteriza a prática de nepotismo – e quando se deu conta da irregularidade, teria determinado a exclusão do nome destes servidores do sistema utilizado pelo RH da Prefeitura.

Entre as testemunhas ouvidas, teve destaque o depoimento da ex-diretora de RH na época da suposta fraude, Kátia Lanski, que manteve o que disse em outro depoimento dado anteriormente à CPI do Nepotismo, confirmando que a ordem para alteração no sistema, supostamente teria vindo do próprio prefeito.

Também foi ouvida na ocasião a ex-diretora de RH Eliane Grassitelli; o servidor do RH Gerson Weinert; e também um dos supostos contratados que teriam tido o nome excluído do sistema, Osvaldo Antonio Kondlatsch. Outras quatro testemunhas de defesa que seriam ouvidas foram dispensadas a pedido do próprio prefeito: Paulo Sérgio Dutra (ex-prefeito), Wilmara Herzer, Itamar Herzer e Douglas da Silva Ramos.

Após a oitiva do depoimento do prefeito, agendada para esta quarta-feira, 20/05, a comissão deve iniciar a elaboração do seu parecer final, o qual será votado pelos vereadores em sessão extraordinária que deverá ser agendada nas próximas semanas. Caso os vereadores sejam convencidos de que o prefeito realmente cometeu uma infração político administrativa, este processo poderá resultar na cassação de seu mandato.

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4 comentários publicados
  1. Junior

    Cassem, pois se não cassarem, ano que vem o povo ” reelege” ele. Afinal sempre tem alguém contente com isso aí.

    • Everton

      Quem tiver um pingo de consciência não vota nesse prefeito de volta… Mas não da pra duvidar…

  2. Pretinho Basico

    Cassem, sim. Mas que por favor, quem assumir, que faça alguma coisa para tirar Mafra do caos em que ela se encontra. De nada vale trocar 6 por meia duzia. Atualmente tenho vergonha de dizer que sou mafrense. Culpa desse prefeito que nao fez nada.

  3. juca

    pois agora o povo mafrense vai ver de que lado os nossos b
    vereadores estao…a favor do povo ou de um prefeito com faltas graves..precisa ser cassado simmmmmm

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