Conselho Municipal de Educação quer vereadores e pais presentes nas escolas de Mafra

Publicado por Gazeta de Riomafra - 12/10/2015 - 11h06

Através de fiscalização em escolas públicas e particulares de educação infantil de Mafra, o Conselho Municipal de Educação, (CME), constatou que em algumas sedes as estruturas físicas e pedagógicas possuem deficiências, porém não prejudicam o ensino das crianças.

Durante a sessão da câmara de terça-feira (06), a presidente do Conselho, Salete Zatycko, trouxe a público o trabalho do CME e através do uso da palavra na tribuna falou sobre os pontos do CME. A presidente do conselho explicou que inúmeras escolas estão trabalham sob a rigorosa fiscalização e têm o aval do CME para atuar. A entidade tem trabalhado em parceria com o Ministério Público, porém os resultados são mínimos em função da indisciplina dos estudantes. Os casos relacionados à indisciplina são tratados durante as reuniões do Conselho.

Segundo Salete, as escolas de Mafra em sua maioria estão com toda documentação em dia, com a certificação dos Bombeiros, Alvará da Vigilância Sanitária e com o controle de pagamento de pessoal e as devidas contribuições previdenciárias e assim garantir a qualidade da escola. A presidente do Conselho fez um pedido durante a sessão para que os pais e vereadores verifiquem a escola na qual o filho estuda, observando a estrutura, conferindo os alvarás e conversando com os professores para saber se possuem seus direitos empregatícios garantidos. Salete enfatiza que conhecer o colégio demonstra e aproxima os pais e vereadores dos professores que atuam nas escolas do município.

Discriminações de gênero devem ser debatidas

O Conselho Municipal de Educação ainda não colocou em pauta para discussão os assuntos relacionados às discriminações de gênero, questões apontadas por estudos da área como causas para processos de exclusão escolar, porém as questões serão debatidas e avaliadas. Segundo Salete, as pessoas que não se submetem aos padrões encarados como normais na sociedade em feminilidades, masculinidades e orientações sexuais acabam sendo fortemente expostas, na escola a violações de direitos, agressões físicas e verbais e discriminações de todo tipo a partir da ótica dos padrões sociais.

 

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