O Banco do Brasil de Mafra e Rio Negro entraram em greve na última semana reivindicando melhorias salariais, saúde e segurança. Segundo informações, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de aumento salarial, o que representa perda real de mais de 4% para os salários e demais verbas da categoria, explica Mário Roberto Abilino, presidente Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários de Mafra. “Já que a inflação acumulada de agosto ficou em 9,88% (INPC) mais abono de R$2.500,00, o qual não se integra ao salário, incide imposto de renda, INSS e representa total retrocesso em relação aos últimos anos”. Mário esclarece também que quem faz a greve são os Quem faz a greve são os bancários e bancárias, o Sindicato organiza, dá o suporte, e estrutura.

A categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas além da contratação de mais bancários. A greve está a nível nacional e continuará por tempo indeterminado até que um acordo seja selado entre as partes. A população pode continuar usando os terminais normalmente nos dois municípios.

Caixa Econômica Federal de Rio Negro também em greve

Os bancários da Caixa Econômica Federal de Rio Negro também entraram em greve na última quarta-feira (08) após a proposta da Fenaban também ser muito abaixo do esperado. Os trabalhadores reivindicam segurança no trabalho, saúde, condições de trabalho e proteção ao emprego, porém só foi feita proposta financeira.

As negociações com os representantes dos bancos foram finalizadas no dia 25 de setembro, com a apresentação de uma proposta reduzida, de 5,5% de reajuste de salários e benefícios mais abono de R$ 2.500, para uma inflação de 9,88% no período, e prevendo somente a remuneração.

O acesso as agências continuam normalmente nos caixas eletrônicos e auto-atendimento. A greve deve continuar até uma proposta que contemple todas as exigências dos bancários sejam atendidas.