Foto: Francisco Frantz/Arquivo Souza Cruz
Desde 2010, o projeto Música em Movimento, promovido pela Souza Cruz, com financiamento da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e apoio das Prefeituras, tem por objetivo valorizar a herança cultural regional e proporcionar lazer e cultura às comunidades onde a empresa atua no Sul do Brasil. Neste mês de novembro, o evento volta a Rio Negro (PR), para comemorar os 145 anos de emancipação política do município e integrar a programação da 11ª Festa da Colonização. O espetáculo, com entrada franca, acontece no dia 13, a partir das 19 horas, na praça João Pessoa, tendo como atração o músico Renato Borghetti, acompanhado pela Camerata Porto Alegre. “Temos uma relação muito próxima com a comunidade de Rio Negro, que faz parte da nossa história há mais de 50 anos. Por isso, comemorar o aniversário desta cidade com um show do Música em Movimento, é motivo de grande alegria”, destaca o gerente da Unidade da Souza Cruz no município, Jorge Bedin.
O renomado gaiteiro Renato Borghetti, que em 2015 comemora 30 anos de carreira, promete um belo espetáculo em solo paranaense. Com uma extensa agenda de apresentações em solo nacional, ele leva a música instrumental gaúcha a diversos locais do Brasil. Além disso, Borghetti é hoje um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional, com constantes turnês pela Europa e participações em festivais que tem como foco o seu instrumento. No que diz respeito à classificação do artista, mesmo com essência no vanerão, xote, milonga e chamamé, o instrumental de Renato costuma ser rotulado como etnomusic, world music e jazz fusion.
CAMERATA
A Camerata Porto Alegre completa o espetáculo sob a regência do maestro Telmo Jaconi, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e regente da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul. Com passagens por conservatórios europeus, o maestro é uma das referências em música erudita no sul do Brasil. Entre os sucessos que serão apresentados, destaque para “La Na Fronteira”, “Recuerdo”, “Apaysanado”, “Serenata Campeira”, entre outros.
“promovido pela Souza Cruz, com financiamento da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e apoio das Prefeituras”
Portanto, foi pago com dinheiro público dos impostos federais. E uma parte pela prefeitura.
É o que se depreende da interpretação do texto.
R$ 120.000,00 por um show de 30 minutos ????
Isso que é gastar bem o dinheiro público !!!
Mas Paulo, este show não foi pago de prefeitura, e sim pela souza cruz, portanto não é dinheiro público…
Os sem noção deveriam primeiro saber o que são leis de incentivo, como a Lei Rouanet, para depois virem falar alguma coisa. O único gasto da Prefeitura foi com a estrutura, que serviu para todos os dias, no resto quem bancou foi a Souza Cruz, que ao invés de pagar impostos, proporciona cultura e divertimento às pessoas.
Vão estudar cambada!!!!
Acho que sem noção é você, que acha que uma empresa deixar de pagar impostos e fazer festa é melhor. O imposto deveria ser direcionado à saúde, educação e demais áreas que necessitam. O dinheiro que a Lei de Incentivo a Cultura da é para criar eventos em benefício a população, e não para fazer show que só da lucro para alguns e proporciona um jantar chique para autoridades e ricos, como ocorreu após o show. O povo comendo coxinha nas barracas e os bacanas sentados confortavelmente em cadeiras perto do palco e ainda tiveram um jantar depois, tudo com dinheiro que deveria ser para o povo. Sem noção é você que aceita isso.
Concordo.
É o tipo de coisa que beneficia meia dúzia.
O artista cobra um absurdo, muito mais caro do que cobra em um show sem incentivo fiscal, todo mundo divide a grana e todos ficam felizes.
E o que era para ser um incentivo à cultura acaba sendo uma maneira “ixxxxperta” pra ganhar dinheiro, no caso, o dinheiro do contribuinte.
E os políticos e empresários ainda saem bem na fita, mas tudo foi feito com dinheiro dos impostos, que deveria, como bem disse você, ser aplicado em coisas muito mais importantes do que um show de bem menos de uma hora.