JOAQUIM TEIXEIRA SABÓIA
1892 – 1900
Nascido na Lapa, em 21 de maio de 1856, foi nomeado professor em Rio Negro no ano de 1875, missão desempenhada como se fosse um sacerdócio. A localidade de São Lourenço, onde alguns pioneiros alemães haviam se instalado em 1829, foi o primeiro cenário de suas atividades pedagógicas.
MESTRE QUINCO, como era carinhosamente chamado, dedicou-se por muitos anos ao magistério. Casou-se em 7 de janeiro de 1880 com Isabel Bley.
Em 1880 transferiu-se para a sede do municÃpio filiando-se ao Partido Conservador e ingressando na vida polÃtica como camarista. Em 1888 foi removido para Antonina, remoção que não se efetivou, pois decidiu desligar-se do magistério, tornando-se comerciante.
Joaquim Teixeira Sabóia encontrava-se na Presidência da Câmara Municipal quando a República foi proclamada. Foi nomeado prefeito interino, sendo eleito sucessivamente por dois quatriênios, sendo o segundo interrompido no perÃodo entre 9/12/1893 a 2/7/1894, em função da Revolução Federalista, ou Revolução Brasileira, como prefere Noel Nascimento.
Na passagem da Revolução Federalista por Rio Negro, onde se implantou um ajunta governativa revolucionária, foi afastado do cargo.
Vencidas as intempéries e restabelecida a ordem republicana, o municÃpio ficou sob a jurisdição do interventor federal José Elias Moreira até 1896. Durante a intervenção inaugura-se o tráfego ferroviário, ligando Rio Negro a Curitiba e Paranaguá, situação mantida até meados dos anos 60 do século passado.
Apaziguada a situação no Sul do Brasil, “Mestre Quincoâ€, retornou o posto de chefe do Executivo, sob os louvores da população que tanto o estimava.
Realizadas novas eleições, Joaquim Teixeira Sabóia voltou ao poder municipal. Como tarefa inicial frente ao governo do municÃpio, executou os procedimentos de estudos e execução do primeiro plano urbanÃstico de Rio Negro. Com a concretização dessa obra, Rio Negro começou a se efetivar como uma das mais belas e planejadas cidades do Paraná.
Dentre as grandes realizações, encontram-se a construção e inauguração do Paço Municipal em julho de 1899. Em 1908 assumiu o posto de Coletor Federal, exercendo-o até seu falecimento em 20 de setembro de 1918.
ANTÔNIO JOSÉ CORREIA
21/9/1900 – 5/3/1907
Prefeito por 7 anos, Antônio José Correia inaugura uma fase polÃtica dominada pelos produtores de mate e seus correligionários.
Nascido em 24 de dezembro de 1865, ingressou na vida polÃtica em Rio Negro em 1888 exercendo o cargo de Sub-Delegado de PolÃcia e sucessivamente, Juiz Distrital, Capataz do Porto e Juiz Municipal.
Um dos pioneiros da indústria do mate em Rio Negro, fundou a primeira fábrica de beneficiamento do produto nesta cidade em 1893, o Engenho Bom Jesus, em sociedade com o Coronel Miguel José Grein, o homem forte do Partido Republicano em Rio Negro.
Na gestão de Antônio José iniciam-se as obras de urbanização e sanitarismo, seguindo a tendência que acontecia em todos os municÃpios do PaÃs.
Na sua gestão foi edificado o Mercado Municipal, regulamentados os termos de concessão dos lotes do Rocio, pelo Decreto nº 12 de 5 de fevereiro de 1901 e também é concedido grande apoio à imigração e ocupação do território do municÃpio conforme nos demonstra Raul de Almeida:
Em oficio de 21 de maio de 1901 o Prefeito informa:
[…] Esta Municipalidade em terras devolutas e deseja povoá-las e para esse fim dá aos imigrantes, isento de impostos por cinco anos, lotes de 48.000 metros quadrados em redor da cidade, podendo dar maio quantidade conforme o cultivo que possa fazer cada famÃlia. ( ALMEIDA, 1976, p.81)
Eleito Deputado Estadual para o biênio 1907-1908, deixou o cargo de Prefeito sendo o mandato concluÃdo por BasÃlio Celestino de Oliveira.
Exerceu outras funções dentro do poder público, fruto de seu prestÃgio polÃtico. Foi Chefe de Fiscalização dos Impostos na Cidade de Rio Negro, Sub-Inspetor de Rendas no Estado, Coletor interino em Ponta Grossa e Inspetor das Rendas Estaduais da 5ª. Seu filho Dagoberto, foi por muitos anos Secretário da Câmara Municipal. Em 1910 mudou-se para Paranaguá e, e, seguida, para Cutitiba, onde faleceu em 1º de Outubro de 1928.
THOMAS BECKER
21/9/1908 – 21/9/1912
Nascido em Rio Negro, quando este território fazia parte da 5ª Comarca de São Paulo, e, 9 de novembro de 1850.
Era filho de Gregório Becker e de Maria Weber. Profissional da área do comércio, exerceu durante 16 anos o cargo de Secretário da Câmara Municipal.
Casou-se com Zeferina Ferreira Becker, de cuja união nasceram dois filhos que se tornaram muito importantes para Rio Negro – Ermelino Becker e Palmira Becker.
Em parceria com Joaquim Teixeira Sabóia, fundou em 1882 uma escola para adultos onde e atuavam por pura bondade, uma vez que a iniciativa não tinha fins comerciais.
Entre 1890 e 1892, exerceu o cargo de Tabelião de Notas, Escrivão de Órfãos e mais Anexos do Termo Judiciário de Rio Negro, cargo que seu filho Ermelino Becker desempenhou mais tarde por longos anos.
Compôs a Câmara Municipal em algumas legislaturas sendo eleito Prefeito Municipal em 1908, exercendo o mandato no perÃodo de 21 de setembro de 1908 a 21 de setembro de 1912.
Durante seu governo é fixado o “Quadro Urbano da Cidade de Rio Negroâ€.
Também foi legalizada institucionalmente a doação do terreno para a construção da Igreja Matriz e concretizadas duas grandes aspirações da Comunidade Rionegrense:
– a inauguração dos serviços de instalação de luz elétrica, substituindo os antigos lampiões a querosene;
– a inauguração dos serviços de instalações a querosene.
Thomaz Becker falece no dia 19 de abril de 1914, deixando um saldo de grandes obras em prol do MunicÃpio durante sua longa trajetória como homem público.
LEOPOLDO XAVIER DE ALMEIDA
21/9/1912 a 21/9/1916
Nascido em Rio Negro em 16 de janeiro de 1872, Leopoldo Xavier de Almeida, membro de importante tronco polÃtico de Rio Negro, tinha a polÃtica no sangue. Seu pai, Capitão Severo José de Almeida e o irmão Alfredo Xavier de Almeida, figuraram em cargos eletivos do MunicÃpio desde o perÃodo imperial. Leopoldo foi grande industrial do ramo de beneficiamento de erva-mate.
Elegeu-se Prefeito Municipal e exerceu o cargo entre 21 de setembro de 1912 e 21 de setembro de 1916. Durante seu governo, desenrola-se a fatÃdica Guerra do contestado, que acabou custando ao MunicÃpio boa parte do território, em função do desastrado e malfadado Acordo de Limites entre Paraná e Santa Catarina, em que Rio Negro perdeu a maior parte de sua extensão territorial, passando dos quase 6.000km2 para apenas 1.1419km2, na época. Infelizmente, com os desmembramentos dos distritos de Antônio Olinto, Campo do Tenente e Piên, o MunicÃpio ficou com apenas 591,5 km2.
No governo de Leopoldo ocorreu a instalação do Telégrafo Nacional, Rio Negro, que dinamizou de forma extraordinária o serviço de comunicações daquela conturbada época da Primeira Grande Guerra Municipal.
Uma das grandes realizações do governo Leopoldo Xavier de Almeida é a entrada em funcionamento, a 15 de março de 1914, dos serviços hidroelétricos proporcionados pela Usina de São Lourenço, além da contratação dos serviços de abastecimento de água e esgoto.
No setor de transportes Leopoldo teve atuação digna de nota pois foi concluÃda e inaugurada a linha ferroviária São Francisco (SC) – Porto União, importante via de escoamento da produção ervateira do sul do Paraná e norte de Santa Catarina.
Leopoldo faleceu a 11 de novembro de 1946, deixando lacuna considerável na polÃtica rionegrense.
JOAQUIM FERREIRA DO AMARAL E SILVA
21/9/1916 a 21/9/1920
6/10/1930 a 5/12/1935
Nasceu a 3 de maio de 1875, na cidade da Lapa. Era filho do Coronel Seraphim Ferreira de Oliveira e Silva e de Júlia Moreira do Amaral.
Estudou no ginásio Paranaense, em Curitiba, formou-se Engenheiro Geógrafo na Escola Politécnica de São Paulo em 1899, no mesmo ano em que se casou e fixou residência em Rio Negro, onde passou a exercer o cargo de Comissário de Terras, cargo que manteve até 1919.
Em 1904 elegeu-se camarista para o quatriênio 1904-1908, chagando à Presidência da Câmara. Eleito novamente camarista em 1912, substituiu o Prefeito Municipal frente ao Executivo.
Joaquim Ferreira do Amaral e Silva teve extensa vida polÃtica conforme nos demonstra Djalma Forjaz:
Em 1905, foi suplente do Juiz Federal e Camarista no quatriênio  de 1904 a 1908, ocupando também a Presidência da Câmara. Representou Rio Negro no Congresso do Estado no biênio de 1906 a 1908. Em 1912 foi eleito novamente camarista, tendo substituÃdo o Prefeito local. Foi Vice-Presidente do Estado no quatriênio de 1916 a 1920, tendo sido Prefeito do Rio Negro, neste mesmo quatriênio e administrado o municÃpio com desvelado zelo e dedicação. (FORJAZ, 1929, P. 131)
Defendeu com grande afinco os direitos paranaenses na questão dos limites com Santa Catariana, e mesmo com a divisa do municÃpio, dedicou seus esforços na busca de compensar as perdas rionegrenses e reestruturar a arrecadação municipal frente à s arbitrariedades cometidas tanto pelo Estado vizinho com pelo próprio governo do Paraná, conforme nos demonstra o ofÃcio de fevereiro de 1919, encaminhado ao Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo. Onde relata:
[…] O Acordo de Limites assinado entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, dividiu em duas a cidade de Rio Negro. O último Estado acima referido bafejado, pela Providência, ficou de posse de zona riquÃssima, cheia de Colônias e muito produtora. […] O resultado foi a escassez de gêneros de primeira necessidade, trazido pelos colonos e consumido em Mafra logo ao serem recebidos. O vizinho Estado na sua lei de impostos tornou elevadamente todos seus produtos coloniais que não são consumidos dentro de seu próprio; além disso a Coletoria do     Rio Negro tem cobrado o imposto de Comércio sobre os mesmos artigos […] Apela-se para o patriotismo e intervenção reconhecimento sábia de V. Exa. se digne entrar em entendimento com o Governo de Santa Catarina a fim de serem isentos de ditos impostos os gêneros de  produção municipal – de um e de outro lado – que devem ser consumidos pelos habitantes das cidades e seus arredores.
Com o desenrolar da Revolução de 30, que levou Getúlio Vargas ao poder no Brasil, voltou à frente do Executivo Municipal no perÃodo de 6 de outubro de 1930 a 5 de dezembro de1935.
FELIPE KIRCHNER
1921 – 1924
Nasceu em 8 de maio de 1958 em ItajaÃ, Santa Catarina, onde a famÃlia Kirchner tinha grande prestÃgio polÃtico, pela atuação no agenciamento de transportes fluviais e marÃtimos, exportação e importação dos mais variados bens e matérias primas, como madeira, erva-mate, material de construção e gêneros alimentÃcios.
Engenheiro agrimensor, trabalhou no Uruguai, na cidade de Paissandu, onde constituiu famÃlia ao casar-se com Lina Tietz em 26 de outubro de 1890.
Ao transferir-se para Rio Negro em 1893, prestou relevantes serviços a diversas administrações do municÃpio. Atuou com professor primário e ingressou na polÃtica, exercendo diversos cargos eletivos.
Foi Camarista de 1916 a 1920, chefe do Diretório PolÃtico do Partido Republicano Paranaense, no municÃpio, Presidente da Câmara, Prefeito no perÃodo de 1921 a 1924. Seu mandato foi marcado por grandes construções que moldaram a identidade rionegrense, como a instalação do Seminário Seráfico São Luis de Tolosa, a construção do Hospital Bom Jesus, instalação da Agência do Banco Pelotense e da Estação Metereológica, atualmente em frente ao Cemitério Municipal de Rio Negro.
Além de polÃtico e agrimensor, Felipe Kirchner foi Coronel da Guarda Nacional e Juiz de Direito Substituto. Faleceu em 29 de março de 1927, em Rio Negro, onde se encontra sepultado.
Sua filha Margarida Kirchner revelou-se a maior educadora que Rio Negro teve, prestando relevantes serviços à Educação do Paraná e emprestando seu nome a uma das mais respeitadas instituições de ensino do MunicÃpio que por muitos anos formou gerações de educadores que dignificam nossas escolas.
NIVALDO DE ALMEIDA
1924 – 1930
Último Prefeito do perÃodo que a historiografia classifica como República Velha, Nivaldo Xavier de Almeida. Filho do Capitão Severo José de Almeida, nasceu no dia 24 de julho de 1887.
Foi industrial do ramo madeireiro e teve vida social extremamente ativa. Foi camarista na legislatura de 1921 a 1924 e ao findar este mandato foi eleito Prefeito Municipal.
Ocupou a cadeira do Executivo, atuando com grande ênfase no planejamento e urbanização da cidade.
A promoção dos festejos do Centenário da Imigração Alemã para Rio Negro foi um ponto marcante na sua administração, alcançando uma grande repercussão em todo o Estado do Paraná e mesmo em Santa Catarina.
Sua atuação administrativa ficou marcada pela concretização da estrada de rodagem de Rio Negro até Piên, que na época era um dos seus mais importantes distritos.
Também promoveu a reconstrução da estrada que ligava este municÃpio a Lapa, assim como também procedeu à intervenção reparatória da estrada de Antonio Olinto.
Construiu diversas pontes em todo o território rionegrense, auxiliou na construção do prédio do Fórum, em parceria com o Estado do Paraná. O fórum foi inaugurado em 8 de janeiro de 1928, com todas as pompas oficiais, com a presença das mais gradas autoridades do Executivo e do Judiciário do Estado.
Na gestão de Nivaldo também foi concretizado o ajardinamento da Praça da Matriz, denominada posteriormente de Praça Coronel Buarque.
Também foi iniciativa de Nivaldo a instalação da Biblioteca Pública Municipal em 1926, hoje meritoriamente designada de Biblioteca Municipal Venceslau Muniz.
Dando sequência ás obras sanitaristas, construiu o Matadouro Modelo, todo em alvenaria que contava com um excelente serviço de provisão de água e destinamento adequado do esgoto, novidade na época.
Reeleito em 1928, teve seu mandato interrompido em virtude dos desdobramentos da Revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas.
Com este fato, Nivaldo de Almeida retirou-se da vida pública que exerceu com muita dignidade e respeito ao povo rionegrense, tendo realizado uma gestão altamente profÃcua, reconhecida não só por seus conterrâneos como por grande parte do mundo polÃtico do Estado.
Faleceu em 10 de novembro de 1960.
RAUL DE ALMEIDA
5/12/1935 – 28/3/1944
Nascido em Rio Negro no dia 6 de julho de 1900, Raul de Almeida foi um dos homens mais atuantes do municÃpio na primeira metade do século XX.
Atuou como diretor de sociedades recreativas, esportistas e beneficentes, foi comerciante, pecuarista e industrial do mate.
Deu apoio especial à Sociedade Agricultura “Uniãoâ€, da qual era sócio e colaborador, conseguindo a doação de um touro reprodutor para melhoria no seu plantel.
Segundo o próprio, por algum tempo atuou na vida polÃtica.
Sobre sua eleição para Prefeito, em 1935, escreveu:
O movimento integralista teve grande repercussão em Rio Negro lá pela década de 30 com a adesão de diversas pessoas representativas do lugar […]. Na eleição para a escolha de Prefeito Municipal em 1935, só a coligação de próceres polÃticos do Partido Social Democrático (do Governo) com elementos da indústria, do comércio e da lavoura (desligados da polÃtica), habilmente conseguida pelo Dr. Ovande do Amaral, médico de grande prestÃgio polÃtico e presidente do diretório daquele partido, pôde conseguir a vitória para o candidato governamental, pela exÃgua maioria de 145 votos. Esse candidato, eleito por tão minguada maioria, foi este mesmo que agora está a contar a história. (ALMEIDA, 1976, p.142).
Com o apoio popular, Raul de Almeida assumiu o cargo de Prefeito em 5 de dezembro de 1935. Através do apoio logÃstico dispensado por parte do poder público, durante sua gestão, instalou-se o 2º Batalhão Ferroviário em Rio Negro, o que resultou em um dos maiores orgulhos para os rionegrenses, pela presença de uma unidade do Exército Nacional em nosso território.
Prova desse orgulho é a inauguração da praça pública no entorno da Igreja Mariz, com o nome de Coronel José Sérvulo de Borja Buarque, primeiro comandante do 2º Batalhão Ferroviário de Rio Negro. De forma abreviada, esse logradouro público é conhecido como Praça Coronel Buarque ou simplesmente Praça da Matriz.
Historiador, Raul de Almeida foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná – IHGPR e escreveu as obras “A estrada da Mata – Origem de Rio Negro†escrito em 1875 e “História de Rio Negro – Estado do Paranáâ€, concretizada um ano mais tarde, duas obras que são “bÃblias†para quem deseja estudar a história e o desenvolvimento rionegrense.
Em 1937 iniciou as obras de construção do prédio da maternidade, concluÃda pelo governo do Estado do Paraná.
Através de nomeação federal, teve seu mandato ampliado, mas por decisão própria, pediu afastamento do cargo em 28 de março de 1944. Nesse ano, transferiu residência para Curitiba onde faleceu em 17 de julho de 1984.
MATHIAS AUGUSTO BOHN – O “BONZITOâ€
5/11/1946 – 26/4/1947
8/12/1947 – 8/12/1951
Nascido em Rio Negro em 8 de março de 1905, estudou inicialmente no instituto Rionegrense de Educação e concluiu sua formação no seminário dos Irmãos Maristas em Curitiba.
Atuando na vida pública como Delegado e Vereador, foi nomeado Prefeito do MunicÃpio de Rio Negro em 5 de novembro de 1946 até 26 de abril de 1947.
Com o processo de abertura democrática pós-Estado Novo, que possibilitou novamente as eleições municipais, foi eleito por voto direto para o cargo de Prefeito para o perÃodo de 8 de dezembro de 1947 a 8 de dezembro de 1951.
Durante sua administração, destacam-se o inicio da implantação do calçamento nas principais ruas da sede do municÃpio, obras do serviço de água e esgoto, bem como ajardinamento da Avenida Xavier da Silva.
Na área educacional, os investimentos proporcionaram a instalação e funcionamento do primeiro Ginásio Estadual, atualmente Colégio Estadual “Presidente Caetano Munhoz da Rochaâ€, a construção do Colégio Estadual Caetano “Doutor†Ovande do Amaralâ€, além de várias escolas na zona rural do municÃpio e a Escola Normal de Rio Negro.
No campo da segurança pública e das comunicações, fatores imprescindÃveis para o desenvolvimento do território, ganham destaque a construção da Delegacia de Policia e do prédio dos Correios e Telégrafos, além da assinatura do contrato com a Companhia Telefônica Catarinense que prestou serviços de telefonia automática no municÃpio.
As preocupações com a saúde da população levaram o governo municipal a criar o Posto de Saúde Pública e o Posto de Puericultura. Para atendimento da zana rural Associação Rural, que dentre outras atividades prestava apoio no sentido de agregar renda nas pequenas propriedades, atuava distribuindo sementes e reprodutores de diversas raças equinas e bovinas, visando melhor qualidade dos rebanhos do MunicÃpio e aumento da produção de carne, leite e derivados.
Além do apoio à s instituições filantrópicas do MunicÃpio, Mathias Augusto Bohn atuou em praticamente todas as áreas, fato que o fez ficar conhecido como o “Prefeito Bonzitoâ€.
Mathias Augusto Bohn faleceu em 10 de maio de 1953.
SEBALTO MAIDL
8/12/1951 – 8/12/1956
Nascido em Rio Negro, em 9 de abril de 1918. Sebaldo Maidl era descendente de tradicional famÃlia alemã-bucovina.
De conhecida origem no comércio de secos e molhados, Sebaldo era sócio majoritário da “Casa Maidl†no Campo do Gado, negócio que seu pai Carlos Maidl fundou e era proprietário. Sebaldo Maidl deu sequência ao negócio da famÃlia.
Em face da grande facilidade que Sebaldo tinha em fazer amigos e se comunicar, aos poucos foi ganhando notoriedade e passou a atuar na polÃtica.
Desta forma, foi eleito o 17º Prefeito Municipal. Sua gestão foi de 8 de dezembro de 1951 a 8 de dezembro de 1855.
Com certeza Sebaldo Maidl tornou-se o primeiro Prefeito de Rio Negro como representante da etnia alemã-bucovina.
Do seu governo, destacamos a tentativa de implantação de uma colônia de agricultores japoneses, localizada próxima ao Lageado dos Cordeiros, conforme nos demonstra o mapa do municÃpio datado do ano d e1953.
Esta experiência que contava com cerca de 30 famÃlias, necessita uma revisão por parte da historiografia municipal no sentido de apurar os desdobramentos dessa experiência, bem como os motivos que levaram os dirigentes municipais a tomar essa iniciativa e o desenrolar dos fatos posteriores à implantação da colônia nipônica.
Quanto à postura de Sebaldo Maidl enquanto homem público, Raul de Almeida o define da seguinte maneira:
Se Maximino Pfeffer se sacrificou na saúde pelo Rio Negro, Sebaldo Maidl por ele deu tudo de si economicamente. Sendo abastado comerciante ao assumir o cargo, transformou-se pelo seu nobre coração, em protetor constante da população necessitada que ele acudia do seu próprio bolso. (ALMEIDA, 1976, p. 131)
Também devemos atribuir a Sebaldo Maidl a feliz ideia e iniciativa de proceder à arborização com ipês amarelos na Praça João Pessoa, usando ali a árvore sÃmbolo nacional.
Após concluir seu mandato, Sebaldo retirou-se da cidade, transdferindo residência para o Norte do Paraná, com a famÃlia.
Pelo homem bom e pelos seus méritos, Sebaldo merece do Povo Rionegrense toda a consideração e o mais profundo respeito.
JEFERSON SANTIAGO
8/12/1955 – 25/1/1956
Nascido em 26 de dezembro de 1919, em São Borja, no Estado do Rio Grande do Sul, Jefferson Santiago era médico militar, “getulistaâ€, e militante polÃtico do PTB.
Tendo sido transferido para o 2º Batalhão Ferroviário de Rio Negro, passou a dedicar-se à carreira polÃtica, logrando posição de destaque junto à sociedade rionegrense, o que lhe garantiu a candidatura à Prefeitura Municipal.
Estabelecido em Rio Negro, foi eleito Prefeito Municipal, assumindo o mandato a 8 de dezembro de 1955.
Entretanto, Jeferson não exerceu seu mandato plenamente, renunciando a ele em 25 de janeiro de 1956.
Desta forma, o cargo de Prefeito Municipal foi assumido pelo Vice-Prefeito eleito, Ervino Ernesto Brunquell.
ERVINO ERNESTO BRUNQUELL
25/1/1956 – 30/5/1956
Nascido em Rio Negro, em 30 de junho de 1920, Ervino Ernesto Brunquel era um bem-sucedido comerciante e militante polÃtico no municÃpio.
Foi vereador e elegeu-se vice-prefeito compondo chapa com o militar Capitão Jefferson Santiago.
Com a renúncia do titular, Ervino assumiu o cargo de Prefeito em 25 de janeiro de 1956, renunciando em 30 de maio do mesmo ano.
Em face da exiguidade do perÃodo de exercÃcio do mandato, temos pouca informação a respeito deste Prefeito.
CELSO ANTÔNIO HENNING
20/5/1956 – 8/12/1959
Natural de Rio Negro, Celso Antônio Hening, nasceu em 4 de junho de 1931, filho de José Eduardo Henning e Romilda König Henning.
Realizou os estudos primários e secundários no “Internato Paranaense†dos Irmãos Maristas, em Curitiba e anos depois nesta mesma cidade recebeu o Prêmio “Medalha Correia Lima†no CPOR – Curso de Preparação de Oficiais da Reserva.
Formado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tornou-se figura destacada no cenário polÃtico municipal, dentro de um contexto de efervescência democrática, após a queda do regime ditatorial do Estado Novo.
Elegeu-se Prefeito Municipal, vencendo as eleições em face do conturbado e efêmero mandato de Jeferson Santiago, que não alcançou estabilidade nem mesmo após a renúncia.
Eleito com grande apoio popular demonstrado nas urnas, exerceu o cargo de Prefeito Municipal no perÃodo de 20 de maio de 1956 a 8 de dezembro de 1959.
Ao assumir o cargo, Celso Antônio Henning ainda não tinha completado 25 anos, fato que o caracteriza como o mais jovem prefeito do Brasil até a época.
Embora apresentando pouca idade, Celso Antônio Henning, mostrou grande competência à frente das atribuições de chefe do Executivo Municipal.
Durante seu mandato foram efetuadas obras de relevância social que marcaram a história do municÃpio. No plano urbanÃstico, foi efetuado planejamento e inÃcio do calçamento em diversas ruas e revestimento da malha asfáltica na altura do km 103.
A educação municipal também recebeu importante incentivo com a construção de prédios escolares nas localidades de SÃtio dos Hirt, Ribeirão Vermelho, SÃtio dos Valérios, Pau de Casca e na área urbana, a criação da Escola Normal.
Os espaços de lazer, praças e logradouros públicos receberam atenção, destacando-se o ajardinamento e urbanização na Praça Coronel Buarque, criação da Praça Prefeito Mathias Augusto Bohn e as obras de melhoria na Praça João Pessoa.
Principal praça da cidade, a Praça João Pessoa recebeu investimentos que trouxeram grande melhoria na iluminação através de globos e melhoria da rede elétrica. A instalação de um parquinho infantil, que por décadas é ponto de encontro das famÃlias rionegrenses, importantÃssimo na formação das gerações, também consta do rol de suas obras.
Marco na história do municÃpio em 2008, o parquinho infantil da Praça João Pessoa passou por ampla reformulação, quando recebeu novos e modernos brinquedos, um portal em estilo alemão-bucovino, sendo nomeado com justa homenagem de “Parque Infantil Prefeito Celso Antônio Henningâ€.
Erudito, uma carreira profissional brilhante, Celso Antônio Henning, o mais jovem Prefeito do Brasil e 20º na história de Rio Negro, faleceu precocemente, em 23 de junho de 1979, acometido pela insidiosa doença de diabetes, aos 48 anos.
Conheci Celso desde quando ele ainda era estudante no Internato Paranaense onde, junto como o irmão Diniz Assis Henning, o grande médico rionegrense, era dos primeiros colocados, estando sempre entre os três primeiros da turma, tive o privilégio de conhecer a grande alma e pessoa que ele era. Acompanhei-o em campanha polÃtica, no interior de Rio Negro, que ainda tinha como distritos Piên, Pangaré e Quitandinha.
Vibrei com ele na posse como Prefeito. Aprendi a dirigir automóvel com ele. Trabalhei com ele na empresa de seu pai.
Por parte da avó Joanna Schelbauer, era descendente de alemão-bucovino e por parte do avô João Henning, descendia de alemães de Plön, no Norte da Alemanha.
ANIBAL PINTO CORDEIRO NETO
8/12/1959 – 8/12/1963
Nascido em Curitiba, em 14 de junho de 1931, formou-se em Direito na Universidade Federal do Paraná em 1954, iniciando um ano depois atividades em Rio Negro.
Em 1955, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, sigla pela qual foi eleito vereador.
Em outubro de 1959 foi eleito Prefeito Municipal. Seu mandato se caracterizou pelo investimento em melhorias nas escolas de Piên, Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro.
Organizou cursos de aperfeiçoamento para professores e promoveu a implantação do Programa de Merenda Escolar.
Em seu governo também foram feitos investimentos na rede de abastecimento de água, com a abertura de poços artesianos e inÃcio da construção da Estação de captação e tratamento de água, obra concluÃda na gestão seguinte.
Durante sua gestão instalou-se no municÃpio a Empresa Souza Cruz que proporcionou estÃmulo muito grande na agricultura do fumo, com a adição de técnicas avançadas.
Foi incentivada a adoção da cultura do linho no municÃpio.
No campo social destaca-se a construção da Casa do Menor e do Adolescente Anna Zornig e a criação da Vila São Judas Tadeu, com o apoio do 2º Batalhão Ferroviário.
Trouxe o SAMDU – Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência, juntamente com a primeira ambulância, que foi de grande valia para o atendimento emergencial.
Apoiou a implantação no MunicÃpio da MOVEC – Unidade Móvel do Banco do Brasil, que oferecia empréstimos a pequenos proprietários.
Na gestão de AnÃbal, Rio Negro teve a honra de receber a visita do então Presidente da República, o Sr. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, o criador e fundador da nossa atual Capital Federal, BrasÃlia.
AnÃbal Pinto Cordeiro Neto deixou o cargo de Prefeito em 8 de dezembro de 1963.
MAXIMIANO PFEFFER, O “Max Fefaâ€
30/1/1964 – 30/1/1969
Natural de Rio Negrinho, Santa Catarina, Maximiano Pfeffer, conhecido carinhosamente como “Max Fefaâ€, nasceu no dia 23 de julho de 1919, vindo ainda muito jovem residir em Rio Negro.
Trabalhou na construção do 2º Batalhão Ferroviário de Rio Negro e ingressou n apolÃtica, assumindo o cargo de vereador em 1955.
Eleito Prefeito Municipal, administrou o MunicÃpio no perÃodo de 30 de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969.
Na sua gestão, destacam-se os investimentos na perspectiva do desenvolvimento industrial de Rio Negro, sendo que para isso foi criado o Conselho do Desenvolvimento de Rio Negro – CODERN – órgão responsável pela discussão e implementação de projetos voltados para a industrialização e o inÃcio da implantação do parque industrial.
A sede do MunicÃpio também recebeu investimentos sendo pavimentadas importantes ruas da cidade. Na área do saneamento básico a distribuição de água tratada recebeu investimentos.
No mandato de Maximiano Pfeffer se instalou a SANEPAR. E ainda foi aprovada a Lei nº 23/68 que autorizava o Poder Executivo a instituir os sÃmbolos municipais: o brasão de armas e a bandeira.
Segundo Pinto, Portes e Foohs (2007, p. 247), o lema do MunicÃpio, TRABALHO, FÉ E ESPERANÇA, na bandeira municipal, teria sido escolha do Prefeito Maximiano Pfeffer.
Os sÃmbolos municipais e o Hino do MunicÃpio forma definidos e em uso até o presente, em virtude da Lei nº 168 de 3/12/74, que diz em sua súmula:
“ Dispõe sobre a reforma e a apresentação dos sÃmbolos do MunicÃpio de Rio Negro/PR e dá outras providências.â€
Aliado a isto, a iluminação municipal recebeu especial atenção com a adoção do sistema a mercúrio. Foram incrementadas outras ações como o calçamento de ruas, aberturas de galerias pluviais e aquisição de maquinário de terraplanagem.
Durante a gestão de “Seu†Max foi iniciada a construção da Ponte Interestadual “Coronel Rodrigo Ajaceâ€, inaugurada em abril de 1969, na gestão de seu sucessor.
Foram muitos os investimentos em prol da Comunidade Rionegrense, marcando a gestão de “Seu Mas†como de alto desempenho e exemplo de administração pública.
Terminando o mandato, “Seu Max†foi eleito vereador. Infelizmente não chegou a exercer, nem mesmo assumiu a função devido à sua morte em 1º de abril de 1969.
ALVARO CÉSR JÚNIOR
31/1/1969 – 31/1/1973
Natural de Rio Negro, Ãlvaro César Júnior nasceu no dia 31 de outubro de 1913.
Agrimensor, atuou como Inspetor Rural Municipal, na gestão do Prefeito Raul de Almeida, cargo equivalente ao de Secretário de Agricultura, na atualidade.
No mandato de Celso Antônio Henning, foi Diretor do Serviço de Edificações e Cadastro, cargo e função que hoje seria de Secretário Municipal de Obras.
Excelente desenhista, confeccionou mapas e plantas do perÃmetro urbano e rural do municÃpio, muitos usados até recentemente, salvo alterações nos quadros urbanÃsticos efetuadas posteriormente.
O talento de desenhista lhe rendeu nomeação do Ministério da Guerra para atuar nesse ofÃcio na Fábrica do Exército Brasileiro, em Curitiba, nomeação que recusou, escolhendo continuar servindo na terra natal como funcionário público, cuja atuação somente findou com a aposentadoria.
Seguindo os passos do pai, Ãlvaro de Carvalho César, importante membro da Câmara Municipal por algumas legislaturas, ingressou na polÃtica, exercendo o mandato de Prefeito Municipal de 31 de janeiro de 1969 até 31 de janeiro de 1973.
Como prefeito, empreendeu novo Zoneamento do Quadro Urbano e Sub-Urbano do MunicÃpio, cumprindo projeto aprovado pela Câmara Municipal em 15 de março de 1969.
Concluiu os serviços de iluminação pública em mercúrio misto, nas Avenidas General PlÃnio Tourinho, Saturnino Olinto e Vicente Machado.
A infraestrutura e o fluxo do trânsito veicular e de pedestres foram agraciados com a inauguração da Ponte Interestadual “Coronel Rodrigo Ajaceâ€, em abril de 1969, conseguida junto ao Governo Federal mediante a intermediação do Coronel Rodrigo Ajace, junto ao Ministro de Viação e Transporte, Mario Andreazza, que se fez presente na solenidade de inauguração, juntamente com o Governo do Paraná Paulo Pimentel.
Por ocasião dessa solenidade, as ruas do centro foram maravilhosamente decoradas pelas Irmãs e alunos do Colégio São José, hoje Bom Jesus, lindÃssima iniciativa digna de um Voto de Louvor e Agradecimento apresentado e aprovado pela Câmara de Vereadores de Rio Negro em 4 de março de 1969.
A iluminação da ponte em mercúrio misto e o aterro da sua cabeceira ficaram a cargo da Prefeitura, obras rapidamente concluÃdas.
ALCEU ANTÔNIO SWAROWSKI
1/2/1973 – 31/1/1977
1/2/1983 – 31/12/1988
Nascido em Rio Negro, no dia 13 de junho de 1932, Alceu Antônio Swarowski cursou Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná.
Professor Licenciado em Geografia e História pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Cursou Ciências Econômicas na Faculdade Plácido e Silva, ambos em Curitiba/PR.
De intensa vida pública, foi Promotor Substituto em Rio Negro, Professor consursado do Colégio Estadual “Caetano Munhoz da Rochaâ€, estabelecimento de ensino dos mais expressivos no municÃpio, onde também foi Diretor.
Foi professor no Colégio “Barão de Antonina†de Rio Negro, e do colégio homônimo de Mafra, da Escola Normal “Margarida Kirchner†e do Colégio Iguaçu em Curitiba.
No campo da comunicação foi locutor radiofônico em Curitiba e Rio Negro, desenvolvendo a oralidade e o contato direto com o publico, conhecendo assim seus verdadeiros anseios.
No campo jurÃdico, foi Assessor JurÃdico da Prefeitura de Rio Negrinho, Santa Catarina, da Câmara Municipal de Rio Negro e da Cooperativa dos Ferroviários de Mafra.
LÃder polÃtico, foi vereado r suplente na legislatura 1959-1963 e o vereador mais votado para a legislatura 1964-1969, quando teve grande atuação na Câmara Municipal.
Eleito Prefeito Municipal para a gestão 1973-1976, teve uma das mais expressivas administrações municipais da história rionegrense, dentro de um contexto extremamente complicado da história brasileira, com o endurecimento da polÃtica por parte da Ditadura Militar implantada no paÃs em 1964.
Embora em nÃvel nacional os avanços sociais não fossem a premissa do Estado, no MunicÃpio a gestão de Alceu Antônio Swarowski empenhou essa bandeira, promovendo polÃtica baseada no princÃpio de que só se pode promover justiça social, quando se cria uma forte base econômica.
Para isto, iniciou um amplo processo de industrialização não só na cidade como no interior, através da criação do 2º Distrito Industrial de Rio Negro, no Lajeado dos Vieiras.
Como o desenvolvimento precisa de energia elétrica, a administração de Alceu Antônio foi a pioneira na eletrificação rural que até então chegava somente até o Seminário Seráfico.
Desenvolveu eixos-viários integrando a Zona Rural à cidade, através de pavimentação, retificação e alargamento de estradas do MunicÃpio.
Nesta conjuntura, os dois distritos industriais promoveram a sustentação econômica que possibilitou os investimento no campo social na sua segunda Gestão 1983-1988, pautada na integração cidade-zona rural.
Nesse mandato foi implantado como forma de evitar o êxodo rural, assistência médico-veterinária, salas de aula, telefonia e, sobretudo, energia elétrica gratuita para o interior, totalizando mais de 425km de redes de energia e, em Educação, a criação do 2º Grau Municipal, no Lageado dos Vieiras.
O Magistério foi contemplado com um estatuto próprio equiparando os vencimentos municipais com os do Estado. Na cidade, os investimentos na área da saúde foram intensos: ambulâncias gratuitas, farmácia municipal, serviço preventivo do câncer, creche, polÃticas habitacionais voltadas para as populações de baixa renda através do Mutirão 1, 2 e 3 e criação do Instituto Riomafrense do Bem-Estar do Menor (IRBEM).
Para famÃlias com renda acima de 3 salários mÃnimos, construção de casas de pedra (ardósia, projeto pioneiro no Brasil).
Para os atingidos pela enchente de 1983, foi criada a Vila Fraternidade e promovida a recuperação e ampliação da Vila São Judas Tadeu.
Na área esportiva e cultural, destacam-se a aquisição do “Parque Esportivo Maximiano Pfeffer†e a ampliação do acervo da Biblioteca Pública Municipal em mais de 2.800 exemplares.
Segundo a Revista Dirigente Municipal:
“Com isso, este municÃpio foi o primeiro em crescimento do Estado em 1987 e o 147º dos 4.200 municÃpios de todo o Brasil (…).       Estendeu-se a Rede de Telefonia Rural para mais 9 localidades, melhorou-se a rede municipal de ensino com mais de 50 novas salas de aula. De 147 milhões (88) terá um orçamento de três bilhões e meio (89) mais de 2000%â€. (Ver. Dirigente Municipal, 1988, p.10)
Deputado Estadual de 1991 a 1994, na sequência foi mais uma vez eleito vereador em Rio Negro para a Legislação 2005-2008, quando apresentou projetos de grande relevância social, objetivando o desenvolvimento do senso de cidadania e o gosto pela leitura, principalmente em crianças e adolescentes.
Alceu Antônio Swarowski faleceu a 6 de setembro de 2007, em Rio Negro, onde foi sepultado com enorme presença da população de Rio Negro, que o acompanhou até a última morada.
Com muita justiça foi concedida ao Deputado Estadual Alceu Antônio Swarowski a honra de ter uma avenida com seu nome no centro histórico de Rio Negro.
JOSÉ MULLER
1977 – 1982
1989 – 1992
Nascido em Rio Negro, em 26 de junho de 1930, foi aluno dedicado e assÃduo do Colégio Barão de Antonina, concluindo nesse estabelecimento o ensino primário e secundário.
Entre os anos de 1947 a 1976 foi ferroviário da Rede Viação Paraná-Santa Catarina, ingressando na polÃtica em 1973, quando assumiu o cargo de vereador e Presidente da Câmara.
Eleito Prefeito Municipal exerceu a chefia do Executivo por 2 vezes, 1977 a 1982 e 1989 a 1992.
Esportista, atuou como goleiro em times de Curitiba, de modo especial no Palestra Itália. E, no MunicÃpio, no Grêmio Rionegrense, por quase 10 anos. Seu amor pelos esportes revela-se no prêmio Placa de Ouro, oferecido pela Liga Desportiva Rionegrense.
Foi grande o incentivo que Juca Muller dedicou ao esporte amador da região, na construção do Ginásio “XV de Novembroâ€, posteriormente denominado “José Mullerâ€.
Realizou a construção de diversas quadras poliesportivas nas escolas municipais, com o intuito de incentivar a prática esportiva nos mais diversos recantos do MunicÃpio.
No setor de infraestrutura suas gestões à frente do MunicÃpio foram marcadas pela construção do Terminal Rodoviário de Rio Negro, obra de fundamental importância para o desenvolvimento do MunicÃpio.
Procedeu ao asfaltamento da Av. General PlÃnio Tourinho e pavimentou as vias marginais no parque industrial.
Atuando em praticamente todos os setores da vida do MunicÃpio, a saúde pública recebeu devida atenção através da implantação de gabinetes dentários e da construção de postos de saúde nas localidades de Barra Grande e Roseira e nos bairros, Vila Nossa Senhora Aparecida e São Judas Tadeu.
Outro fato relevante para o MunicÃpio foi a construção da Escola Especial “Tia Apolônia†e dos Centros Comunitários da Fazendinha, Lenços e Lageado dos Vieiras.
Com espÃrito de modernidade e avanço tecnológico, determinou a informatização da Prefeitura Municipal de Rio Negro.
Todas essas realizações garantiram a José Muller o diploma de “Mérito Municipalistaâ€, oferecido pela Associação Brasileira de Prefeitos (ABRAP), nos anos de 1991 e 1992, e neste mesmo ano recebeu a menção oriunda da Associação Paranaense de Prefeitos, pelo modelo de gestão desenvolvida.
Faleceu a 16 de outubro de 1998, com 68 anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Rio Negro.
ARY SIQUEIRA
1/1/1997 – 31/12/2000
1/1/2001 – 1/1/2005
Natural de Corupá, Santa Catarina, Ary Siqueira nasceu em 15 de abril de 1950, vindo residir em Rio Negro. Fez os estudos primário no Colégio São José. Concluiu os estudos ginasial e secundário no Colégio Estadual Presidente Caetano Munhoz da Rocha, em Rio Negro.
Formado em Matemática pela UnC – Universidade do Contestado, Campus Mafra, iniciou atividades no serviço público em 1870, na Junta Militar que naquele ano passou a ser de responsabilidade do MunicÃpio.
A partir de então, atuou nos mais diversos setores da Prefeitura Municipal, inclusive no IBGE, por cessão, para auxiliar na realização do Censo Populacional e Econômico de 1972.
Após longos anos no serviço público, passou para a atividade polÃtica. Eleito vereador em 1988 e em 1996, após exercer o cargo de Secretário da Administração, elegeu-se Prefeito Municipal, ocupando o cargo de 1/1/1997 a 31/12/2000.
Com a aprovação no Congresso Nacional da Lei que permitiu a reeleição nos cargos do executivo no Brasil, concorreu à reeleição e obteve mais um mandato no perÃodo de 1º de janeiro de 2001 a 1º de janeiro de 2005.
Seu governo tem apelo no setor cultural do MunicÃpio tendo sido responsável pela instalação da sede da Prefeitura no antigo Seminário Seráfico São LuÃs de Tolosa. Cabe-lhe, também, a construção do Centro de Cultura “Agostinho Paizani Filhoâ€, sede da Biblioteca Municipal Venceslau Muniz.
Na sua gestão deu-se a recuperação, em parceria com o Estado de Santa Catarina, da ponte metálica sobre o rio Negro, que passou a ser denominada de “Dr. Diniz Assis Henningâ€.
A restauração da Capela do Seminário através da realização de um curso de restauro em parceria com empresas locais, entre elas a Cic. Souza Cruz, com a Universidade Federal do Paraná e com o Ministério da Cultura, foi uma obra necessária e importante.
A partir de então, a Capela do Seminário passou a ser chamada de “Capela Cônego José Ernserâ€.
Ainda cabe destacar na gestão de Ary Siqueira a criação do Museu Histórico Municipal “Professora Maria José França Foohsâ€, homenagem justa e meritória à insigne professora.
ALCEU RICARDO SWAROWSKI
1/1/1993 – 1/1/1997
1/1/2005 – 1/1/2009
1/1/2009 – 1/1/2013
Nasceu em Rio Negro, em 8/11/1961, filho de Alceu Antonio Swarowski (in memorian) e Eunice Dias Swarowski. Casou-se com Neusa Heuko Swarowski, de cuja união tiveram os folhos Fernanda e Ricardo.
Formou-se Técnico Industrial na Escola Técnica Tupy – Joinville, em 1978, e em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC – Florianópolis, em 1983.
Face à formação profissional, enveredou no ramo plástico com empresário em Rio Negro, de 1985 a 2005.
Foi Prefeito Municipal de Rio Negro entre 1993 e 1996, realizando um governo voltado ao planejamento.
Fez transformações urbanÃsticas como a duplicação das Avenidas Saturnino Olinto e PlÃnio Tourinho, recapeamento asfáltico da Rua Vicente Machado, da Rua XV de Novembro e do anel central de Rio Negro.
Criou o Parque EcoturÃstico Municipal São Luis de Tolosa em 1995 e negociou de forma vantajosa para o MunicÃpio a aquisição da área do antigo Seminário Seráfico. Nesse perÃodo foi desenvolvido o 1º Plano Diretor de Rio Negro e construÃdas 98 casa populares no Conjunto Habitacional Araucária.
No interior do MunicÃpio, desenvolveu ação voltada ao “Homem do Campoâ€, visando criar infraestrutura forte, com boas estradas, energia elétrica e telefonia.
Novamente eleito Prefeito de Rio Negro, na gestão de 2005 a 2008, retomou o planejamento urbano e gestão.
O Plano Diretor foi revisado pela Lei 1764 de 21/12/2007, contemplando também a zona rural.
Em 2006 Rio Negro distingui-se na avaliação da Confederação Nacional dos MunicÃpios com 10º melhor municÃpio do Paraná em qualidade de gestão pública e pela expressiva redução da mortalidade infantil na área de saúde pública.
No perÃodo acima o MunicÃpio foi avaliado pelo Ministério da Educação como 7º melhor do Estado do Paraná em qualidade de Educação.
Em 2008, reeleito Prefeito Municipal de Rio Negro, deu continuidade à s obras e ações iniciadas em 2005, destacando-se no inÃcio da gestão a revitalização do “Centro Histórico†da cidade, com a restauração do antigo “Paço Municipal†para abrigar nele o Arquivo Histórico Municipal.
Obteve junto ao Governo Federal a construção do Fórum Eleitoral, além de disciplinar áreas adequadas para a construção do novo Fórum de Justiça e ainda com recursos da mesma fonte, a construção da Agência do INSS, em Rio Negro, no Campo do Gado, que se consolidou como novo centro comercial.
Como o Prefeito Alceu Ricardo sempre se preocupou com espaços públicos destinados ao encontro das famÃlias rionegrenses, sua gestão administrativas foi marcada pela construção de logradouros públicos: Praça Amaro Rufino Furtado, Praça Rubens Dias da Silva, Calçadão Albany Bussmann, Largo Deputado Alceu Antonio Swarowski, Praça Isauro Seidel, Praça Bucovina e Portal, Praça Lions Clube e, em 2009, inicia-se a construção da Praça Alemã, junto ao Portal Bucovino.
Além de construir praças, a administração de Alceu se caracteriza pela revitalização de outras, como Mathias Augusto Bohn, João Pessoa, Coronel Buarque e Max Wolf e a implantação do Parque Infantil e de uma Cancha Poliesportiva no bosque do Seminário.
Priorizando a Saúde Pública, em 2010 será implantado o SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência e a UPA – Unidade de Pronto Atendimento.
MILTON JOSÉ PAIZANI
01/01/2013 – 31/12/2016
Nascido em Rio Negro em 5 de março de 1960, estudou nos Colégios Barão de Antonina e Caetano Munhoz da Rocha neste municÃpio, se graduando em Direito na Universidade Católica do Paraná, em Curitiba. Filho de Agostinho Paizani Filho que foi importante polÃtico rionegrense entre os anos 60 e 80, inclusive vereador presidente da Câmara. Milton Paizani foi advogado atuante na Comarca de Rio Negro e região desde 1985, onde foi Presidente da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Rio Negro por oito anos, quando conseguiu a doação do terreno e a construção da moderna sede própria na Rua Leonardo Arbigaus no Campo do Gado.
Atuou como advogado assessorando Câmaras de Vereadores do Campo do Tenente e Quitandinha por vários anos. Foi vereador por duas legislaturas 1993-1996 e 2008-2012, sendo o mais votado nas duas eleições, pela sua atuação destacada na sociedade. Foi eleito Prefeito com 77% dos votos válidos em outubro 2012, tendo uma gestão que trouxe visÃvel desenvolvimento no municÃpio, pois priorizou a execução de obras de infraestrutura também para os bairros mais distantes e o interior, em alguns locais que viram asfaltamento pela primeira vez.
A educação municipal deu um salto de qualidade com a nota do IDEB pelo Ministério da Educação pulando de 5,8 em 2011 para 7,2 em 2016, alçando Rio Negro como a melhor educação entre 29 municÃpios da região metropolitana de Curitiba e a 7ª melhor dentre os 399 municÃpios do Paraná. No seu governo Milton Paizani inaugurou a Escola Mathias Augusto Bohn na Vila Zelinda e programou para inaugurar no novo mandato mais uma grande escola municipal e uma super-creche municipal para 188 crianças. Neste perÃodo foram reformadas e ampliadas praticamente todas as escolas e creches municipais.
Na saúde procurou ajudar bastante a manter o hospital local aberto (Hospital Bom Jesus) que atravessava severa crise financeira por anos fazendo repasses mensais em valores superiores ao dobro do que se pagava antes para o serviço de pronto socorro e também conveniou com moderno hospital do Rocio em Campo Largo para atendimentos mais complexos de emergências. Praticamente concluiu a obra da UPA – Unidade Pronto Atendimento ao lado do Hospital, que ficou programada para ser inaugurada na próxima gestão e construiu novas e modernas unidades de saúde, ampliando e reformando praticamente todas as existentes no municÃpio.
A mortalidade infantil segundo o IBGE foi reduzida em 67,28% em dois anos. Por isso a melhoria visÃvel da saúde também foi a marca de seu governo. Conseguiu em parcerias inaugurar o prédio do SESI/SENAI em 2014, com a sede do SESC/SENAC e do novo Fórum da Comarca que foram programadas para serem inauguradas também em sua nova gestão posterior. Reformou boa parte do telhado do Seminário Seráfico que ameaçava ruir, incentivou e atraiu novos empreendimentos industriais no Parque Industrial que recebeu novas empresas que geraram mais empregos e renda.
Destaque também foi o reequipamento total da prefeitura implementado por Paizani, renovando a frota de veÃculos e máquinas que estavam sucateados quando assumiu em 2013 e o pagamento recorde de dÃvidas do passado em valores superiores a R$ 16 milhões em 4 anos. Em razão desta primeira gestão bem avaliada pela população, Paizani foi reeleito com votação recorde da história local, atingindo 86% dos votos válidos em outubro de 2016. Seu vice-prefeito muito atuante foi o Professor James Valério que também se reelegeu para o novo mandato.
SEGUNDO MANDATO DE 01/01/2017 A 31/12/2020
Prefeito pela segunda vez a partir de janeiro de 2.017, Milton Paizani conseguiu realizar muitas obras importantes, por isso essa sua segunda gestão ficou conhecida como a “gestão realizadoraâ€. A Educação Municipal continuou a grande evolução iniciada no seu mandato anterior e a nota do IDEB do Ministério da Educação que antes já era boa de 7,2, nas novas avaliações de 2017, repetida também em 2.019, subiu para a nota 7,4, continuando a ser a primeira colocada dentre os 29 municÃpios da Região Metropolitana de Curitiba e entre as dez melhores dentre os 399 municÃpios do Paraná.
Destaque também foram as inaugurações da “Super-creche†CMEI Vereador Agostinho Paizani Filho no bairro Alto e a nova e ampla Super-Escola Municipal Ana Zornig na Estação Nova/Passa Três. Em parceria com a Fecomércio-Pr, foi inaugurado o maravilhoso complexo SESC/SENAC. Sendo destaque ainda na Educação nessa segunda gestão, a aquisição de dezenas de ônibus escolares.  Na Saúde, além de continuar com a fundamental ajuda para a recuperação e modernização do Hospital Bom Jesus, Milton Paizani inaugurou o amplo e moderno Complexo Municipal de Saúde Oscar Koster, em substituição a UPA que funcionaria no prédio, o que atendeu apelo da Secretaria Municipal da Saúde, Câmara de Vereadores e decisão popular apurada em 5 grandes audiências públicas realizadas na cidade e no interior do municÃpio.
Inaugurou também as Unidades de Saúde Vereador Irajá Martins na Vila ParaÃso/Militar e Ayres Hirt no bairro Alto e a nova e moderna e totalmente reformada e equipada, Casa de Saúde da Mulher e da Criança. A Saúde do municÃpio teve notáveis avanços nessa segunda gestão do prefeito Milton Paizani, o que foi confirmado pelo renomado Instituto IPARDES, que colocou a Saúde Rionegrense entre as melhores do Paraná pelos seus Ãndices de avaliação divulgados em agosto de 2.020.
A infraestrutura também continuou sendo prioridade na segunda gestão de Milton Paizani, onde inaugurou a sonhada ponte de concreto da Fazendinha na divisa com a Lapa, asfaltando várias dezenas de ruas dos bairros e interior, como no distrito do Lageado dos Vieiras, Passo do Valo, Seminário, Tijuco Preto e Roseira e instalou a econômica e eficiente iluminação de LED em todas as praças da cidade e em ambos os lados da Avenida Xavier da Silva. O Saneamento básico teve muito destaque com a ampliação considerável da rede de coleta e tratamento de esgoto nos bairros e instalação de sistemas de água tratada no interior, como na comunidade São José no distrito do Lageado dos Vieiras. Milton Paizani Iniciou a revitalização turÃstica da ponte Metálica Dr. Diniz Assis Henning, mandando confeccionar projetos para a total limpeza, nova pintura e colocação de moderna iluminação em LED e temática com fins turÃsticos.
Até o final de seu mandato executou a limpeza completa e a nova pintura da ponte na cor laranja internacional, que deu grande impacto visual e turÃstico, ficando o novo sistema elétrico para prefeito que assumiu logo após, em janeiro de 2.021. Ainda no Turismo e Lazer, inaugurou o muito aguardado Parque de Eventos Municipal Dr. Valmor Nardes em terreno da antiga raia, o Calçadão Milton Wittig Bueno na Estação Nova, a nova pista alargada e pavimentada e a iluminação do Kartódromo Municipal Afonso Petshow e, em parceria com o SESC Rio Negro, inaugurou o Parque das Araucárias.
A Praça Matriz João Pessoa foi totalmente revitalizada e recebeu bonita nova iluminação em estilo romano, sendo também totalmente reformada a histórica e turÃstica Maria Fumaça. O Seminário Seráfico São Luiz de Tolosa teve a reforma completa de suas torres e boa parte dos telhados e recebeu pintura de toda sua parte externa. O sonhado novo Velatório Municipal (Capela Mortuária), foi construÃdo e inaugurado em terreno fora do cemitério municipal, como era a vontade da maioria da população.
Em parceria com a Justiça do Paraná, foi inaugurado o novo amplo e moderno Fórum da Comarca. Foram inaugurados também, o novo Quartel do 5º RCC e a Rádio FM Nova Rio Negro, a primeira FM do municÃpio. Além de reformar, dar acessibilidade e modernizar completamente o Ginásio de Esportes José Muller, foram construÃdos novos Mini-Ginásios de Esportes, sendo dois na Estação Nova, um na Fazendinha e outro na Roseira e para a construção do Mini-Ginásio de Esportes do Lageado dos Vieiras em 2021, já deixou garantido o recurso junto ao FNDE do Ministério da Educação.
Nos 150 anos de emancipação polÃtica de Rio Negro, que seriam comemorados a 15 de novembro de 2.020, toda programação teve que ser cancelada em face da grave pandemia do coronavirus que assolou o mundo naquele ano, por isso, os grandes destaques dos 150 anos de Rio Negro, foram as muitas e importantes inaugurações. O vice prefeito de Milton Paizani nas suas duas gestões, James Karson Valério, concorreu e foi eleito prefeito a 15 de novembro de 2.020.
Dica de leitura: Livro “Rio Negro, sua gente, seus prefeitosâ€, escrito em 2010 por Ayrton Gonçalves Celestino. Contato com o autor: (41) 9 9103-5505.