Na última terça-feira (30), a capela do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Mafra recebeu convidados para uma missa especial, organizada pelo Grupo de Humanização do HSVP. A eucaristia foi realizada para comemorar o dia nacional do voluntariado e contou com a presença de grupos que auxiliam o trabalho diário da instituição. Cerca de 60 pessoas assistiram a celebração, presidida pelo Pe. Gilberto Erdmann, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
O atendimento no HSVP é melhor e mais completo por que há quem se voluntarie para ajudar e fazer com que o trabalho fique completo. Grupos de ajuda, pastorais e até quem doa por meio da conta de luz: cada ação é importante para fortalecer o conjunto da obra. O trabalho dos voluntários – que são guerreiros silenciosos, que doam o seu melhor sem esperar nada em troca – é essencial para o funcionamento do hospital. Seja por meio da doação de alimentos e de materiais, no consolo espiritual, ajuda nas missas da capela do hospital ou trabalho administrativo de apoio, entre outros; cada ação do voluntariado contribui para um atendimento melhor àqueles que precisam dos serviços do HSVP. “Eu comparo o trabalho voluntário que nos dispomos a fazer com o trabalho voluntário que Jesus nos ensinou. Ele foi o primeiro voluntário”, resume Dorvalino Alves da Silva, que há seis anos faz parte da diretoria do hospital.
Na missa desta terça-feira, estavam presentes representantes da diretoria do hospital (que é toda formada por voluntários), Associação Santa Rita, Pastoral da Visitação, Clube de Amigas do Hospital, grupo Giro (Grupo Integração Riomafrense de Oncologia) e doadores da conta de luz. Essas pessoas olham para a necessidade do outro com olhar empático e fortalecem o bem no mundo. “Nós temos que entender que poderia ser a gente ou um dos nossos familiares precisando de ajuda. Por isso, devemos ajudar”, comentou Elvira Mann Tschoeke, que há mais de 18 anos contribui por meio da conta de luz. Ela ajuda outras entidades, além do hospital, e quer ajudar mais. “Quando a gente se coloca no lugar do outro, vê que é preciso ajudar”, afirma.