Detentos do Presídio de Mafra receberam o benefício da prisão domiciliar, a maioria de SBS e Rio Negrinho
Na última semana o presídio recebeu a visita de integrantes do Conselho da Comunidade de São Bento do Sul e Rio Negrinho que vieram conhecer a realidade da unidade
Há 8 anos
Por Gazeta de Riomafra

Hoje o Presídio Regional de Mafra recebe apenas detentos de Mafra, Papanduva e Itaiópolis, não recebendo nenhum preso de São Bento do Sul e de Rio Negrinho. Mas, mesmo sem receber detentos das duas cidades da região, São Bento continua com a maior a população carcerária da unidade prisional de Mafra, com 40 detentos, seguido de Rio Negrinho com 37 presos, Mafra com 33, Papanduva 21 e Itaiópolis com 15 detentos.

Na última semana o presídio recebeu a visita de integrantes do Conselho da Comunidade de São Bento do Sul e Rio Negrinho que vieram conhecer a realidade da unidade. Durante a visita o diretor do Presídio Regional de Mafra, Helton Neumann Leal, explicou que devido à súmula vinculante 56, do final do ano passado até a presente data, mais de 120 pessoas foram colocadas em prisão domiciliar, grande maioria dos dois municípios. Fato que interfere no crescimento dos índices de criminalidade nos municípios. “Como não há vagas em unidades de regime semiaberto no estado, os apenados não podem ser encaminhados para outros locais” disse.

Segundo Helton, a comarca de Mafra realiza audiências de custódia por abrigar um presídio e o número de cautelares propostas tem proporcionado a redução da pena na grande maioria dos casos. Se o detento tem endereço fixo, profissão, entre outras inúmeras manifestações, durante uma audiência de custódia, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da legalidade, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão ou da concessão de liberdade. O diretor aponta que mais ou menos 7 de 10 presos são liberados e que esta, não é uma decisão do juiz ou da polícia, mas sim, devido a legislação vigente.

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