Ex-secretário de Mafra é sentenciado a prestar serviços comunitários
Luiz Cláudio Rodrigues, o Bigode, foi secretário durante o governo Jango. Decisão pela substituição pela pena alternativa foi do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Anteriormente Bigode foi sentenciado a três anos de prisão em regime aberto. Defesa vai recorrer
Há 6 anos
Por Gazeta de Riomafra

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) mudou a sentença do ex-secretário municipal do governo Jango, Luiz Cláudio Rodrigues (Bigode), de pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito.

Bigode terá que prestar serviços à comunidade pelo prazo da sentença, além de pagar multa de no valor de um salário mínimo. Antes o ex-agente público havia sido condenado a três anos de prisão em regime aberto. A condenação foi em 1º grau – na Comarca de Mafra – mas Luiz Cláudio recorreu da sentença.

A decisão de forma unanime, pela pena restritiva foi da 1ª Câmara Crimina do TJSC, com a relatoria do desembargador Paulo Roberto Sartorato.  “O mero favorecimento da empresa (nome da distribuidora), em desfavor, a um só tempo, da administração pública e dos demais interessados na prestação do objeto licitado, sem qualquer justificativa, é causa suficiente para caracterizar o delito”, escreveu o relator na sentença.

O POSSÍVEL CRIME

- CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE -

Luiz Cláudio foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pela compra indevida, através de dispensa de licitação, de 15 mil litros de óleo diesel ao valor de R$ 30 mil.

Sem receber o pagamento, a distribuidora responsável pela venda, cobrou o município, momento em que foi descoberta a irregularidade.

Em sua defesa o ex-secretário diz que a compra foi feia para abastecer os carros da saúde que faziam o transporte de pacientes até Florianópolis.

VAI RECORRER

O advogado de defesa, Nei L. Marques, diz que irá recorrer da decisão. Segundo ele seu cliente, na época, realizou a compra do combustível sem licitação para não paralisar os serviços de saúde e do transporte escolar. Aponta que o departamento de Compras da Prefeitura de Mafra fez o planejamento e as respectivas licitações que não foram suficientes para período. Finaliza destacando que sem o combustível os serviços para transportar paciente e do transporte de alunos seria paralisado.

    Click Riomafra
    © 2025. Click Riomafra. Todos os direitos reservados.