Lâmpadas fluorescentes precisam de descarte especial para evitar contaminação de mananciais

Por Assessoria - 08/07/2016

Lâmpadas fluorescentes precisam de descarte especial para evitar contaminação de mananciais

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) alerta a população para que siga as recomendações do Ministério do Meio Ambiente em relação ao descarte adequado de lâmpadas fluorescentes. Embora elas sejam mais eficientes em relação à energia, seu descarte incorreto pode levar à contaminação de mananciais de abastecimento público de água, tanto superficiais como subterrâneos.

A preocupação da empresa se torna maior porque, desde o dia 01 de julho, está proibida no Brasil a venda de lâmpadas incandescentes. Estão permitidas a fabricação e a comercialização de lâmpadas halógenas com bulbo, fluorescentes compactas e as de LED.

“Com a proibição das lâmpadas incandescentes, deve aumentar a quantidade de lâmpadas fluorescentes descartadas. A lâmpada fluorescente não deve ser colocada no lixo comum nem em aterros sanitários porque possui mercúrio na sua composição, classificado como contaminante químico”, explica o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Glauco Requião. Caso tenha destino inadequado, a lâmpada fluorescente pode poluir o ar, solo, lençóis freáticos, rios, animais e o homem. “Por isso, a reciclagem dos elementos dessas lâmpadas pela indústria é o melhor caminho”, completa Glauco.

DESCARTE ADEQUADO – A orientação é a de que lâmpadas fluorescentes a serem descartadas sejam armazenadas em embalagem original e, sem quebrá-la, o consumidor deve levá-la ao ponto de coleta mais próximo. O Ministério do Meio Ambiente lembra que as lâmpadas fluorescentes compactas estão no Acordo Setorial assinado em 27 de novembro de 2014, que contempla o Sistema de Logística Reversa. O documento contempla o recolhimento, tratamento e disposição final de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.

As demais lâmpadas, por não serem objeto de regulamento específico, continuam sendo recolhidas no âmbito das coletas municipais de resíduos domiciliares. A assessoria de imprensa do Ministério lembra que as lâmpadas não abrangidas pelo acordo setorial, como por exemplo, as lâmpadas halógenas, são recicláveis e não representam riscos substantivos ao meio ambiente em virtude de sua composição. O setor informa ainda que as lâmpadas LED são consideradas as lâmpadas mais ecoeficientes que existem e também são recicláveis.

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ALERTA – Desde 1990, a Sanepar já realiza a análise de mercúrio em todos os sistemas e nunca foi constatado nos resultados a presença deste elemento químico. A contaminação com mercúrio pode levar ao acúmulo deste metal no organismo, afetando principalmente os rins, o fígado, o aparelho digestivo e também o sistema nervoso central, podendo ser uma situação muito grave que precisa de acompanhamento médico por toda a vida.

A Companhia lembra que a água é um bem finito e extremamente necessário às vidas humana, vegetal e animal. “Cuidar da água é uma questão da própria sobrevivência. Se nos reeducarmos para o uso correto e para a preservação da água, estaremos contribuindo para a nossa vida e para a manutenção da posteridade”, destaca o diretor da Sanepar.

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2 COMENTÁRIOS

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  1. Será que existe um LOCAL correto onde estes materiais deve ser descartados e ainda realizado uma ampla divulgação dos locais pré-determinados para o perfeito descarte coisa que em nenhuma das cidades Rio Negro e Mafra estão fazendo senhor diretor da SANEPAR.

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