A partir de um tema proposto em sala de aula, o trabalho de dois alunos se transformou em um projeto que pouco a pouco foi alçando patamares mais altos. Os alunos Alexandre K. Portella de 13 anos e Carlos Eduardo Boaventura, de 14, ambos do 9º ano da E.E.B. prof. Mário de Oliveira Goeldner e oriundos do CEM Anjo da Guarda, realizaram o projeto “Cultivo de plantas medicinais em horta experimental para identificação taxonômicaâ€, o qual estão levando à Febrace 2017 – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – que acontece em São Paulo esta semana.
COMO TUDO COMEÇOU
Em 2014 os alunos fizeram um trabalho sobre plantas medicinais e como o mesmo foi elogiado, o levaram para a IV MOCISC – Mostra CientÃfica da Região do Contestado de SC, promovido pela UnC, conquistando o 1º lugar na categoria municipal e em seguida na regional. Com isso, ganharam bolsa de iniciação cientÃfica júnior do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico). Em 2015 aprimoraram a mostragem botânica e repetiram o feito na V MOCISC.
APRIMORAMENTO DO TRABALHO
Em 2016, com mais um ano de bolsa cientÃfica conquistada, criaram uma horta medicinal em casa com mudas obtidas na comunidade e adquiridas comercialmente. Por meio de um trabalho minucioso de cultivo e identificação de espécies (taxonomia) de plantas comumente utilizadas na região mafrense, desenvolveram uma metodologia em três etapas: construção do horto experimental; produção de exsicatas obtidas no horto; identificação taxonômica. Essas etapas exigiram muito empenho e dedicação dos jovens cientistas, pois tiveram de criar e manter um minhocário, aprender a confeccionar exsicatas, analisar o caule, folha e flor da planta, identificar e comparar as espécies coletadas no herbário virtual, além de divulgar o trabalho por meio de palestras como a realizada para o grupo de escoteiros Falcão Negro e CEM Anjo da Guarda, criação de jardim aromático e confecção de catálogo de plantas medicinais (seguindo manual da ANVISA).
O CATÃLOGO
O “Catálogo de plantas medicinais da região de Mafra/SC†é o resultado do trabalho de pesquisa que concluiu que das 79 plantas cultivadas, foram identificadas 25 espécimes. No catálogo consta a descrição das caracterÃsticas das espécies estudadas que ajudam a reconhecer e as diferenciar entre si. O objetivo dos alunos é publicá-lo e distribui-lo para a comunidade. E é com este material que Alexandre e Carlos Eduardo representam Mafra na FEBRACE.
FEBRACE 2017
Alexandre e Carlos Eduardo contam com a orienta̤̣o das professoras Vania Lucia Boaventura da Silva, orientadora do trabalho e Juliana Klostermann Ziemmer Рcoorientadora, al̩m do apoio da diretora adjunta da escola Simone Aparecida da Costa. De acordo com a professora Vania, os meninos t̻m boas chances de vencer, pois ambos trabalharam muito e merecem o reconhecimento.
Todos os estudantes e professores que participam da FEBRACE recebem ao final do evento um certificado de participação. Além de medalhas e troféus para os melhores finalistas de cada categoria, os estudantes também podem receber equipamentos (computadores, aparelhos de dvd, scanner, câmeras fotográficas, palm tops, calculadoras), certificados de diversas organizações em várias áreas cientÃficas e algumas empresas, e demais prêmios concedidos com apoio de nossos parceiros. Boa sorte aos nossos jovens cientistas.
PRÊMIO VOTAÇÃO POPULAR
A FEBRACE também possui a mostra virtual de projetos, na qual os internautas podem conhecer cada projeto por área e votar no melhor. Para ajudar Alexandre e Carlos Eduardo basta acessar o link (http://febrace.org.br/virtual/2017/BIO/171/) clicar em Curtir até o dia 23 de março de 2017 e votar no projeto dos garotos.
