No mês de maio o mafrense, coordenador geral de Registro Sindical do Ministério do Trabalho (MTE), foi preso pela Operação Espúrio da Polícia Federal, junto com ele, foram presos mais três pessoas Carlos Cavalcante Lacerda, secretário de Relações do Trabalho, Renata Frias Pimentel, chefe da divisão de registro sindical, e o ex-funcionário comissionado, Leonardo Dias Cabral.
O grupo foi acusado pelo Ministério Público Federal PF/DF de cometer irregularidades no processo de análise, concessão e publicação de registros sindicais solicitados por entidades de todo o país.
A ação faz referência, ainda, a outras infrações como o indeferimento de registro sindical a entidade que preenchia os pressupostos legais exigidos para o procedimento. Também responderão à ação Renata Frias Pimentel e Renato Araújo Júnior, respectivamente, chefe da divisão de registro sindical e chefe de gabinete da secretaria.
As investigações começaram em abril deste ano, quando o MPF-DF analisou documentos de cinco pedidos de registro sindical e uma solicitação de alteração estatutária, apresentados ao Ministério do Trabalho de 2013 a 2016.
E, agora, nesta segunda-feira (27) a Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou o presidente do PTB Nacional, Roberto Jefferson, a sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil e mais 24 pessoas por fraudes no Ministério do Trabalho, entre eles estão o ex-ministro do Trabalho Helton Yomura, Jovair Arantes (PTB-GO), Nelson Marquezelli (PTB-SP), Paulinho da Força (SD-SP) e Wilson Filho (PTB-PB). O grupo é acusado de cometer irregularidades na concessão de registros sindicais.
Para montar a acusação a PGR utilizou informações da delação premiada de Renato Araújo Júnior, onde ele relatou que atendia aos interesses de Cristiane Brasil e Roberto Jefferson dentro do Ministério.
