Cenpáleo faz primeira “live” em comemoração à 18ª Semana Nacional dos Museus

Por Gazeta de Riomafra - 20/05/2020

No primeiro dia em que se comemora a 18ª Semana Nacional dos Museus, o Centro de Paleontologia da Universidade do Contestado – Museu da Terra e da Vida chegou à casa de centenas de internautas através da PaleoLive, realizada na tarde da última segunda-feira, dia 18, com transmissão pelo facebook da Prefeitura de Mafra. A ação foi uma realização da Prefeitura e Universidade do Contestado, numa idealização dos departamentos de Cultura e de Turismo do município.

Essa foi a primeira “live” do Cenpáleo e teve duração de cerca de 40 minutos, chegando a centenas de pessoas, de diversas partes do mundo, como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Teve por finalidade mostrar um pouco do Museu da Terra e da Vida, de Mafra, para não deixar a Semana Nacional dos Museus sem a participação desse importante representante do segmento do turismo local. Além da “live” já realizada, a Semana seguirá com outros vídeos específicos do museu, que serão postados nas mídias sociais, em especial nas páginas da Prefeitura de Mafra e do Cenpáleo, além dos facebooks das duas instituições.

PASSEIO PELAS SALAS DO MUSEU

A Paleo Live foi como uma viagem pela cultura e pela história do Cenpáleo. Iniciou com o professor Doutor Luiz Carlos Weinschütz apresentando a equipe de profissionais que atuam no Centro e descrevendo o que os visitantes do Museu da Terra e da Vida encontram nas salas.  Da Sala da Origem do Universo, passou para a Sala da Terra, onde encontram-se curiosidades como a rocha “varvita”, que segundo ele, “contem sozinha uma pequena fase de 1 grande livro da vida”.

Na sequencia foi apresentada a sala dos Fósseis – sala da vida antiga, uma viagem pelos períodos paleontológicos que o mundo passou, com mostras de fósseis priorizando a região.   No Museu encontram-se fósseis da região sul do país – PR, SC e RS –  como do Arcosauro, um grande vertebrado do Rio Grande do Sul. O passeio da “live” continuou pela Sala dos Grandes Répteis que andaram pelo Hemisfério Sul, mais especificamente na América do Sul e Brasil, entre 220 a 150 milhões de anos atrás, com réplicas de dinossauros, incluindo o mais antigo dinossauro brasileiro conhecido, o Stauricosaurus Pricei, além de fósseis de répteis alados.  O grande momento foi na fala dos grandes répteis, onde se encontram várias réplicas, entre elas uma réplica do esqueleto de um titanossauro. A última a ser visitada foi a Sala da Vida Atual, onde podem ser vistos animais empalhados, que foram atropelados nas BRs que cortam a região, (projeto em parceria coma Autopista), além de outros exemplares doados.

A Paleo Live contou com a participação da equipe do Cenpáleo: professores Luiz Weinschütz; Everton Wilner; João H. Z. Ricetti; Cristiane Pscheidt e Graduanda em Ciência Biológicas, Larissa Froegel, além do técnico de filmagens da Prefeitura de Mafra, Lucas Gabril Reis.  A “live” continua visível no facebook da Prefeitura de Mafra.

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CENPÁLEO

O Cenpáleo é um centro de pesquisas em paleontologia da região Norte de Santa Catarina e tem por objetivo salvaguardar o patrimônio paleontológico e geológico de forma geral, promover a pesquisa e a divulgação do conhecimento científico Paleontológico, enfatizando o material proveniente do planalto norte catarinense.

Mantido pela Universidade do Contestado, situado no campus Mafra, é composto por reserva técnica (acervo/coleção científica), laboratórios e setor administrativo. O Museu da Terra e da Vida constituí a parte expositiva do CENPÁLEO. Trata-se de museu de história natural com foco no patrimônio fóssil brasileiro, em especial do norte catarinense; promove também atendimentos de visita no museu e saídas a campo, visando integrar a sociedade com o meio científico-acadêmico.

Foi fundado em 1997 por iniciativa do então professor e diretor presidente da Universidade do Contestado, Mário Fritsch. Foi idealizado e gerido pelo professor Oscar Rösler até o ano 2005 na ocasião de sua aposentadoria, quando o proefessor Luiz Carlos Weinschütz assumiu sua coordenação, seguindo com o desenvolvimento do Centro Paleontológico até os dias presentes.

APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Recebe entre 6 e 7 mil visitantes por ano, já atingindo a soma de 75 mil visitantes. Possui cerca de 500 peças em exposição, mais de 15 mil fósseis catalogados e cerca de 20 mil por catalogar. Seu acervo encontra-se entre as 10 maiores coleções de paleontologia do Brasil.

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