Cultivo protegido de hortaliças é foco em treinamento do SENAR na Atena

Por Assessoria - 23/11/2016

O cultivo protegido de hortaliças (em estufas) está em grande expansão e exige uma demanda cada vez maior de profissionais especializados. Com base nessa necessidade o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em parceria com o Sindicato Rural de Mafra, desenvolveu nesta semana um treinamento com os acolhidos da Associação Terapêutica Novo Amanhecer (Atena), com o objetivo de capacitá-los para a produção de hortaliças em cultivo protegido.

O curso foi ministrado pelo engenheiro agrônomo José Leocádio Martins. Segundo ele, essa técnica traz importantes vantagens e permite produzir com qualidade em qualquer época do ano, obtendo melhor produção do alimento. “A produção adaptada à sua melhor época permite, desde que atendidas às exigências nutricionais, o máximo desenvolvimento de hortaliças e manifesta o potencial produtivo com resistência às pragas e doenças”, explicou.

Segundo Martins foram repassadas aos acolhidos as características produtivas de relevo, clima e solo, bem como aspectos gerais da construção de estufas. “É necessário fazer a escolha correta dos materiais para a construção da estufa e compreender as influências do clima nesse processo, além de conhecer as espécies adaptadas conforme cada região”.

Martins explicou que o uso de estufas permite proteger o ambiente de cultivo das intempéries do clima, tais como geadas, ventos fortes, chuvas intensas e granizos, além de possibilitar o aumento do potencial de produção. “A partir da melhoria da qualidade do produto, é possível a colheita fora de época, pois possibilita manter a temperatura e a umidade do ambiente dentro do exigido por cada hortaliça”.

Segundo o psicólogo e coordenador técnico da Atena, Edson Eckel, a associação conta com uma horta comunitária que produzir frutas, verduras e legumes para consumo interno e ainda ajuda no tratamento terapêutico. E cursos como este, vêm ao encontro das propostas terapêuticas da Atena que não se limita ao período de acolhimento, mas também, em possibilitar novos caminhos após o tratamento. “Os acolhidos passam por um tempo em tratamento que dura em média seis meses, depois, quando voltam para o convívio familiar eles têm a possibilidade de desenvolver tudo que aprenderam, ou seja, existe um ciclo de conhecimento que é adquirido e repassado adiante, e isso, pode fazer a diferença no pós tratamento”, pontua.

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