Manifestantes foram às ruas novamente neste domingo em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 01/08/2016
Leanize Oliveira Martins/Divulgação
Foto: Leanize Oliveira Martins/Divulgação

Neste domingo dia 31, ocorreu uma nova manifestação contra a corrupção em Mafra. Com o slogan “Ou você vai, ou ela volta!”, novamente com características pacíficas e ordeiras, os protestos retrataram o sentimento do riomafrense frente à atual política brasileira.

Os temas principais foram: A exigência para o impeachment definitivo de Dilma Rousseff, cuja votação no Senado está marcada para este mês (29); Apoio irrestrito e permanentemente a operação Lava Jato e seus agentes, até sua conclusão; Exigência da aprovação do projeto 10 Medidas contra a Corrupção, já nas mãos de Comissão especial na Câmara dos Deputados; Exigência da prisão de todos os políticos corruptos, independentemente de partidos políticos; Luta por renovação política, que deverá trazer a ética e a decência para o centro da política nacional; Exigência do fim do foro privilegiado, instituição nefasta que perpetua a corrupção e a impunidade no país. “Todos são iguais perante a lei, diz nossa Constituição Federal. E nós dizemos: todos mesmo, incluindo os políticos” – disse um representante do movimento.

Cerca de 300 pessoas que participaram na manifestação, número considerado bom pelos organizadores, já que os mesmos acreditam que muitas pessoas deixaram de participar porque acreditam, equivocadamente, que o Impeachment da presidente Dilma já aconteceu, mas que na realidade será votado no Senado no dia 29, deste mês. A manifestação teve início no Alto de Mafra, onde os manifestantes foram em passeata até a praça Hercílio Luz, no centro.

Além disso, fotos da manifestação saíram na página nacional do Movimento Vem Pra Rua, onde parabenizaram os riomafrenses pela participação e organização do evento.

MANIFESTAÇÃO NO BRASIL

Manifestantes realizaram atos contra o presidente em exercício Michel Temer, e contra a presidente afastada Dilma Rousseff, em 20 estados e no Distrito Federal ao longo deste domingo (31). As manifestações contra Dilma aconteceram em 20 estados e no Distrito Federal, e em 15 estados e no Distrito Federal, manifestantes protestaram contra Temer.

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Atos ocorriam no Acre, em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal.

As manifestações foram convocadas por movimentos sociais e sindicatos. Além de críticas ao governo interino e apoio ao impeachment, alguns atos também declararam apoio a reivindicações específicas, como as investigações da Lava Jato, a autonomia da Polícia Federal e o fim da corrupção.

PARANÁ

Em Curitiba, uma manifestação a favor do impeachment de Dilma reuniu entre 15 mil e 20 mil pessoas, segundo a organização. A Polícia Militar do Paraná informou que o protesto reuniu 25 mil manifestantes.

Protestos contra Dilma também aconteceram em Cascaval, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Londrina. Em Ponta Grossa e Maringá, houve também manifestações contra o presidente em exercício Michel Temer.

SANTA CATARINA

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Na capital, uma manifestação começou por volta das 15h na Avenida Beira-Mar Norte em frente à sede da Polícia Federal. O protesto terminou perto das 17h10, conforme a PM. Cerca de 800 pessoas participavam do ato às 17h, segundo a Polícia Militar. A organização falou em cinco mil.

Um ato contra o presidente em exercício, Michel Temer, ocorreu no trapiche da Avenida Beira-mar Norte. Cerca de 50 pessoas participavam às 17h, segundo a Polícia Militar. A organização afirmou que 500 manifestantes participaram do ato.

Neste domingo, manifestações foram registradas também em Chapecó, no Oeste, Lages, na Serra, Blumenau, Brusque e Timbó, no Vale do Itajaí, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, e Joinville, Mafra e Porto União, no Norte. Houve atos a favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff e contra o presidente em exercício, Michel Temer.

(Fotos: Leanize Oliveira Martins/Divulgação)

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