Segundo PLEBISUL maioria esmagadora quer separação dos três estados sul

Por Gazeta de Riomafra - 08/10/2016

Segundo PLEBISUL maioria esmagadora quer separação dos três estados sulO primeiro Plebisul – Consulta Popular, que aconteceu no último sábado, dia 1º de outubro, em todo o território sul-brasileiro teve seus dados oficiais divulgados na noite desta terça-feira, dia 3, pela Comissão Central Organizadora (CCO) do evento.

De acordo com a organização, ao todo votaram 616.917 eleitores nos três estados. Destes, 95,74% disseram sim a pergunta “Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”. As opções para a resposta na votação foram Sim e Não. Apenas 4,26% dos eleitores disseram que “Não”. Ao todo o Movimento O Sul é o Meu país sob o comando da CCO do evento mobilizaram cerca de 20 mil ativistas nos três estados que trabalharam como voluntários na consulta como mesários e presidentes de urnas espalhadas por mais de 500 municípios.

OS NÚMEROS POR ESTADO

O Paraná registrou os maiores números de rejeição a proposta, mas mesmo assim, os que desaprovam a ideia somaram apenas 11,18% dos eleitores. A maioria absoluta, 88,82% optaram pelo Sim. Em Santa Catarina, menor estado da Confederação Sulista 94,63% votaram Sim a Independência do Sul e 5,37% disseram nas urnas Não a proposta. O Rio Grande do Sul foi o estado que mais uma vez foi campeão na aprovação a proposta. Exatos 97,21% dos gaúchos votaram Sim a proposta de independência e apenas 2,79% disseram Não.

A instituição agradece a honrada população Sulista representada nos mais de 600 mil cidadãos que foram as urnas dizer SIM ou NÃO a proposta capitaneada pelo Movimento O Sul é o Meu País.

OS RESULTADOS FINAIS DA VOTAÇÃO:

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Total de eleitores participantes: 616.917

SIM: 95,74%

NÃO: 4,26%

PARANÁ

SIM: 88,82%

NÃO: 11,18%

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SANTA CATARINA

SIM: 94,63%

NÃO: 5,37%

RIO GRANDE DO SUL

SIM: 97,21%

NÃO: 2,79%

JUSTIFICATIVA

Uma das principais justificativas do grupo para propor a separação do Sul diz respeito ao pacto federativo. Eles não concordam com a proporção de impostos arrecadada pela União nem com o retorno recebido pelos Estados e municípios na forma de investimento direto. “Brasília nos trata como meras colônias, queremos que nos trate como iguais. Queremos que no mínimo 50% do que é arrecadado fique aqui”, falou Deucher.

O movimento “O Sul é o meu País”, no entanto, não pretende dar a causa como encerrada. Neste mês, o grupo – que surgiu em 1992 e tem 25 mil pessoas filiadas – fará uma assembleia geral na cidade de Lajes, em Santa Catarina, para definir seus próximos passos.

O certo é que vamos fazer um grande dossiê com o resultado, anexar as nossas propostas e encaminhar para representantes dos três Poderes em Brasília, para diferentes instituições. Eles precisam saber que não estamos brincando”, disse Deucher.

Segundo ele, o principal objetivo é manifestar a insatisfação dos sulistas com o tratamento recebido por Brasília. “O separatismo é uma opção, mas existem outras. O que fizemos foi colocar meio milhão de pessoas na rua para dizer que não aceitamos mais o sistema da forma como está. Vamos continuar nos manifestando nesse sentido”, afirmou o historiador.

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