Ureterorrenolitrotripsia já é uma realidade no Hospital São Vicente de Paulo

Por Assessoria - 21/01/2019

O Hospital São Vicente de Paulo já começou o ano dando mais um salto em direção ao progresso e novidades. Na busca pela garantia da saúde e qualidade de vida dos cidadãos de Mafra e região, um novo procedimento cirúrgico passou a integrar a lista de serviços oferecidos pelo HSVP: a ureterorrenolitotripsia flexível, realizada vida intervenção a laser.

Essa ação consiste em um tratamento minimamente invasivo dos cálculos urinários. É uma técnica endoscópica minimamente invasiva, que permite o tratamento de cálculos que estejam localizados fora do alcance dos aparelhos semi-rígidos tradicionalmente utilizados. O ureteroscópio flexível pode atingir todos os locais do aparelho urinário através da uretra, sem que para isso seja necessário qualquer incisão na pele. Nesta técnica a fonte de energia utilizada para quebrar o cálculo urinário é o Holmiun Laser.

A energia do laser é gerada pela conversão de energia elétrica em energia luminosa, que atua como uma onda de choque responsável pela destruição dos cálculos. Quando acionado, o laser inicia a pulverização do cálculo sob o controle visual do cirurgião. Os fragmentos restantes podem ser retirados com pinças ou “cestas” ou quando são de tamanho muito pequeno são eliminados espontaneamente na urina. A grande vantagem da tecnologia a Laser é a sua capacidade de fragmentar todos os tipos de cálculos com índices de sucesso que chegam próximos a 98,5%. 

A diferença entre a ureterolitotripsia rígida e a flexível é que a primeira é feita com um ureteroscópio rígido que permite a visualização e manipulação de cálculos apenas em linha reta, e é utilizada principalmente para as pedras localizadas próximas a bexiga. Já a ureterolitotripsia flexível é realizada com um ureteroscópio flexível que pode ser curvado até 270°, o que permite a eliminação dos cálculos localizados no interior do rim.

A ureterolitotripsia flexível a holmiun laser permite tratar múltiplos cálculos renais na mesma cirurgia com a vantagem de retorno rápido às atividades diárias.

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Para o médico responsável pelo procedimento, Carlos Santin: “Esse procedimento, que é extremamente moderno e só acontece nos melhores lugares do mundo, representa mais segurança e bem-estar para a comunidade de Mafra e região”.  O médico também reforçou que trata-se de um método para resolver com a mínima invasão possível casos de cálculo renal.

De acordo com a explicação do profissional, esses cálculos renais obstrutivos e infecciosos, são corrigidos dentro do rim, antes mesmo de obstruir o canal e acarretar em problemas. É um processo praticamente sem invasividade, sem corte, tudo feito pelo canal da urina. O doutor Carlos ainda comentou que a alta ao paciente é realizada no mesmo dia, e ele pode retornar às atividades laborais com menos tempo do que em outro tipo de procedimento.

Para realizar essa intervenção cirúrgica, é preciso treinamento especial com cursos e congressos para adquirir experiência e garantir o melhor atendimento e serviços aos pacientes.

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