Vereadores iniciam os trabalhos no plenário em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 15/02/2017

A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Mafra foi marcada pela participação popular, de políticos, secretários municipais, líderes locais e familiares dos parlamentares. Durante a noite da última segunda-feira, 06, os vereadores deram início aos trabalhos no plenário com a presença do prefeito Wellington Bielecki (PSD) e do vice-prefeito Vicente Saliba (PDT).

Mantendo o discurso da solenidade de posse, o prefeito Wellington ressaltou que o vínculo entre o executivo e o legislativo deve continuar de forma harmônica e, principalmente, trabalhando em prol da cidade.

Bielecki afirmou que é um momento de dificuldade econômica para todos, mas que a Prefeitura vem trabalhando na reforma administrativa, que visa reduzir custos. Também destacou que o projeto maior é o desenvolvimento de Mafra.

Já o vice-prefeito Vicente Saliba afirmou que é um ano de conquistas para o legislativo, que teve o aumento de dez para 13 vereadores, e frisou que os dois poderes devem manter a união durante esta legislatura.

O presidente da Câmara, Eder Gielgen (PMDB) começou seu discurso com a palavra inovação. Para ele, as atitudes inovadoras do legislativo irão aproximar a população da vida política local.

Os demais vereadores também aproveitaram a oportunidade para falar sobre as expectativas para 2017. O discurso principal é a cooperação entre legislativo e executivo.

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Temas essenciais não vieram à tona

Os 13 vereadores pouco aproveitaram no primeiro momento, a vinda do prefeito e vice no início dos trabalhos no legislativo deste ano. Até parece os mesmos discursos da primeira sessão da legislatura passada (2012), discursos vencidos e repetitivos enfatizando a todo momento a “parceria entre o executivo e o legislativoâ€, sendo que são poderes independentes e assim deveriam se portar. Também a maioria dos vereadores novamente agradecendo pelos votos recebidos, algo que a população não aguenta mais ouvir e que foi repetitivamente falado durante a diplomação e a posse no dia 1º de janeiro.

Assuntos relevantes da sociedade mafrense poderiam já no primeiro momento poderiam ser citados e pautados aproveitando a presença maciça do público, dos secretários municipais, prefeito, vice-prefeito e imprensa.

No sábado o jornal Gazeta de Riomafra fez uma reportagem de duas páginas falando sobre os desafios do executivo e legislativo, pelo jeito, somente o vereador Edenilson Schelbauer captou o que a sociedade mafrense realmente espera desta nova legislatura.

Mediante tantas promessas, agradecimentos e extremo comprometimento com a moralidade, comprometimento com a causa pública e situação financeira que se encontra o município, não ouvirmos da boca de nenhum vereador a possibilidade de pelo menos discutir a redução salarial desta legislatura neste primeiro momento, visto que agora são 13 edis e aumentou muito o gasto público num momento de crise que o pais inteiro passa. O salário dos vereadores estão ordem de R$ 5 mil reais mensais, somados os 13 superam o valor de R$ 65 mil, sendo que no ano passado quando eram 10 vereadores, girava em torno de R$ 50 mil mensais. No ano, na legislatura passada, superava o valor R$ 600 mil, neste ano passará de R$ 780 mil.

Outros municípios já estão muito além e muito mais comprometidos com esta questão, a exemplo do vizinho município de Canoinhas que na primeira sessão do legislativo já houveram dois projetos neste sentido.

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CANOINHAS

Os vereadores eleitos em outubro em Canoinhas iniciam oficialmente o ano legislativo nesta segunda-feira, 6, com uma polêmica antiga: o subsídio dos legisladores.

A exemplo do que fez no ano passado, vereador reeleito Paulo Glinski (PSD) deu entrada em dois projetos de lei que tratam sobre o tema. Um deles propõe a redução do salário ao mínimo nacional, ou seja, R$ 937. O outro é menos radical, propõe a redução a 50% do valor atual, o que daria uma remuneração mensal próxima dos R$ 4 mil brutos.

Já nesta segunda-feira, 6, os projetos vão à leitura em plenário. Dali, seguem para as comissões, onde podem ser admitidos ou não. Se admitidos, estão aptos a serem votados em plenário.

Glinski diz que apresentou os projetos logo no início da legislatura porque recebeu no ano passado críticas de que o projeto visava agradar o eleitorado. “Agora ninguém pode dizer que o projeto é eleitoreiroâ€, define.

SESSÃO ORDINÃRIA EM RIO NEGRO

Na noite de ontem 07, as 19h, ocorreu a primeira sessão ordinária do ano em Rio Negro. A Câmara de Rio Negro realiza comente uma sessão por semana, todas as terças-feiras a partir das 19h, também com transmissão ao vivo pelo site da Câmara de Vereadores. Na próxima edição, abordaremos sobre a primeira sessão ordinária do legislativo rionegrense.

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