Na tarde deste sábado (23/02), foi preso no municÃpio de Itaiópolis, um elemento de 26 anos de idade, que estava foragido desde 2016, da Unidade Prisional de Piraquara/PR.
Ele foi preso pela PM de Mafra e de Itaiópolis e contaram com o apoio de policiais do Paraná. O foragido havia matado a própria avó de 68 anos em Rio Negro com 14 facadas, após a mesma cobrar uma pequena divida de 100 reais.
Segundo o delegado responsável na época, Renato Wasthner de Lima, o suspeito de 19 anos era soldado do exército e confessou o crime com a maior naturalidade.
Este crime bárbaro aconteceu no ano de 2012 e segundo o delgado o neto e a avó já haviam discutido outras vezes por causa desta divida. A avó lavava roupa para fora e alguma vez havia prestado o serviço para o próprio neto, gerando esta divida de 100 reais.
O CRIME – Na manhã do crime por volta das 09h30min o neto (militar), chegou a residencia da avó, estava preparando um frango para o almoço. O neto e a avó começaram a discutir após ela cobrar a dÃvida de 100 reais.
O soldado do exército pegou a faca que a avó estava usando e desferiu três golpes no peito. A avó caiu e conseguiu se levantar e ao tentar reagir das agressões. O agressor então veio a cortar o calcanhar de uma das pernas da avó para que não conseguisse anda e logo em seguida desferiu mais nove facadas, levando-a óbito.
Cerca de uma hora depois o crime foi descoberto, onde um cliente da vitima, chegou para pegar as roupas que havia deixado para lavar e estranhou a demora para abrir a porta. Ao avistar uma janela aberta ele se aproximou e viu a cena da vitima ao chão em meio ao sangue.
A Policia Militar foi acionada e após conversar com os vizinhos os mesmo falaram que o neto havia estado na residencia. Sabendo que o mesmo era militar o delegado seguiu até ao quartel e soube que o neto estava de serviço, mas que havia saÃdo por volta das 09 horas, para comprar remédio e não havia retornado.
A Policia Militar após encontrar o referido soldado (neto da vitima) teve acesso ao coturno e farda do mesmo, onde estavam os vestÃgios de sangue. O soldado por ser militar ficou preso no quartel de Rio Negro, permanecendo até ser concluÃdo o processo de expulsão em 2014 e foi condenado e encaminhado a Unidade Prisional de Piraquara/PR.