Rio Negro e região tem perda significativa de empregos em 2015

Por Gazeta de Riomafra - 29/01/2016
Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Na edição do último dia 23 a reportagem do jornal Gazeta de Riomafra abordou a situação preocupante da perda de empregos em Mafra e região. Na edição de hoje, mostraremos a situação de Rio Negro, Lapa, RMC (Região Metropolitana de Curitiba) e do estado do Paraná.

O CAGED (Cadastro de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho Emprego apontou que o município de Rio Negro teve um índice de desemprego maior no ano de 2015 comparado a 2014, em que a cidade teve saldo positivo. Em 2015, Rio Negro teve um total de 4.202 admissões e 4.433 desligamentos de empregos formais, fechando o ano com um saldo negativo de -142 desempregados no âmbito formal.

Já em 2014, o número foi superior tendo 5.442 admissões e 5.314 demissões e teve 128 empregados, ou seja, saldo positivo para o município.

Os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados incluem os setores de trabalho de extrativa mineral, indústria de transformação, serviço industrial de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária. O CAGED compara o número de contratações formais e desligamentos das empresas ao longo do ano. Mafra teve o dobro de desempregados no ano passado totalizando 356, em comparativo com Rio Negro, onde o número de admissões mafrenses foram 5.497 e 5.853 demissões.

A cidade da Lapa que fica há 49,2km de Rio Negro, foi alguns dos municípios que fechou o ano de 2015 com saldo positivo: 80 novos empregos, tendo 4.000 admissões e 3.920 demissões de empregos formais no município que possui 44.932 habitantes.

Região Metropolitana

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O ano de 2014 foi positivo para a Região Metropolitana de Curitiba. Foram 664.732 admissões e 640.581 demissões, porém o ano registrou um saldo de 4.151 novos empregos. Já em 2015, o cenário foi diferente tendo 496.472 admissões e registro de 543.522 demissões. O resultado foi um saldo negativo de 47.050 desempregados na Região Metropolitana, o que mostra que o Paraná seguiu o declínio de falta de trabalho formais para os cidadãos como ocorreu em todo o Brasil.

Paraná tem maior desemprego da Região Sul

O estado do Paraná foi o que teve maior elevação na taxa de desemprego nos últimos 12 meses. A taxa no segundo trimestre de 2015 foi a maior da região sul. O índice de desocupação foi de 6,2%, contra 5,9% no Rio Grande do Sul e 3,9% em Santa Catarina. O Paraná foi o estado da região onde o desemprego mais cresceu no último ano – no segundo trimestre de 2014, a taxa era de 4,1%, abaixo dos 4,9% do Rio Grande do Sul.

De acordo com a PNAD Contínua, pesquisa feita trimestralmente pelo IBGE, a queda na ocupação no estado se concentrou na categoria de empregados do setor privado, cujo total de ocupados caiu de três milhões para 2,88 milhões, na comparação entre 2014 e 2015. Entretanto, houve aumento no número de pessoas que trabalham por conta própria no Paraná, de 1,15 milhão para 1,20 milhão, o que também é um sinal do enfraquecimento do mercado de trabalho formal.

A PNAD identificou também uma queda na proporção de pessoas com carteira assinada no estado. Neste ano, 83,9% dos empregados no setor privada estavam registrados, contra 84,9% em 2014. No Brasil, essa proporção é de 78,1% e ficou estável no último ano.

Brasil perdeu 1,542 milhão de postos de trabalho em 2015

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O país fechou 2015 com o pior saldo líquido de emprego formal desde 1992, quando iniciou-se a série histórica do Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o resultado se deve às 17,707 milhões de admissões contra 19,249 milhões de demissões do ano passado, o que significa a perda de 1,542 milhão de postos de trabalho.

Os dados revelam deterioração na situação do emprego formal, quando comparado ao ano anterior. Em 2014, quase 421 mil vagas formais foram geradas. O número consta na série com ajustes, já que inclui informações entregues com atraso pelas empresas.

De acordo com pesquisa da AE Projeções, realizada com 16 instituições, o saldo do Caged de 2015 ficaria entre um corte de 1,556 milhão a 1,785 milhão de vagas, com mediana negativa de 1,696 milhão.

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1 COMENTÃRIO

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  1. Pessoal não se preocupem com emprego em Rio Negro; o bom de tudo isto é que nossa prefeitura só gosta de dar festinha e fechar ruas do comercio local e prestadores de serviço, falar de projetos é fácil né administração de RN. alem do que promete terreno para empresa que nem roçar o matagal faz, cade a industria de luvas, ou será que teremos promessa de campanha para outubro. Acordem rionegrenses…

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