Sábado é o dia ‘D’ de vacinação contra a poliomielite e o sarampo em Riomafra
Há 7 anos
Por Gazeta de Riomafra

Desde o dia 6 todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independente da situação vacinal. A nova Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo vai até o dia 31. O dia D de mobilização será neste sábado (18). A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil.

Os postos de saúde de Mafra e Rio Negro estarão abertos neste sábado para que as crianças de um ano até quatro anos, 11 meses e 29 dias sejam vacinadas. Em Mafra são 2945 crianças que estão na faixa etária para receber a vacina, e em Rio Negro são 1729. A meta dos dois municípios é vacinar todas as crianças, atingindo 100% ultrapassando a meta nacional.

Neste dia a Saúde de Rio Negro vai realizar a ação ‘Saúde na Rua’, onde barracas serão montadas na Rua 7 de Setembro em frente à Praça João Pessoa para atendimento da população que além de vacinar seus filhos poderá tirar dúvidas junto a ouvidoria, conferir seu cartão SUS, entre outras atividades. Além da Saúde de Rio Negro estarão no local o Rotary Club de Rio Negro, o Sesc, o 5º RCC e a 11ª Bateria Artilharia Antiaérea Autopropulsada.

Neste ano, a campanha de vacinação será feita de forma indiscriminada para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

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QUEDA NA VACINA

Desde que observou redução nas coberturas vacinais do país, o Ministério da Saúde tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de existência. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e WhatsApp causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.

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