Sábado é o dia ‘D’ de vacinação contra a poliomielite e o sarampo em Riomafra

Por Gazeta de Riomafra - 15/08/2018

Desde o dia 6 todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independente da situação vacinal. A nova Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo vai até o dia 31. O dia D de mobilização será neste sábado (18). A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil.

Os postos de saúde de Mafra e Rio Negro estarão abertos neste sábado para que as crianças de um ano até quatro anos, 11 meses e 29 dias sejam vacinadas. Em Mafra são 2945 crianças que estão na faixa etária para receber a vacina, e em Rio Negro são 1729. A meta dos dois municípios é vacinar todas as crianças, atingindo 100% ultrapassando a meta nacional.

Neste dia a Saúde de Rio Negro vai realizar a ação ‘Saúde na Rua’, onde barracas serão montadas na Rua 7 de Setembro em frente à Praça João Pessoa para atendimento da população que além de vacinar seus filhos poderá tirar dúvidas junto a ouvidoria, conferir seu cartão SUS, entre outras atividades. Além da Saúde de Rio Negro estarão no local o Rotary Club de Rio Negro, o Sesc, o 5º RCC e a 11ª Bateria Artilharia Antiaérea Autopropulsada.

Neste ano, a campanha de vacinação será feita de forma indiscriminada para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

QUEDA NA VACINA

Desde que observou redução nas coberturas vacinais do país, o Ministério da Saúde tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de existência. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e WhatsApp causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.

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