Aproximadamente 350 pessoas, como agricultores, estudantes e moradores das comunidades do Pangaré, Lagoa Verde, Doce Grande, entre outras, paralisaram a rodovia BR-116 na manhã da última sexta-feira (10), em Quitandinha. O manifesto aconteceu no km 168, onde somente neste ano ocorreram duas mortes, além de diversos outros acidentes.

Com troncos de árvores e pneus queimando em meio à pista, os moradores cobraram junto a Autopista Planalto Sul, concessionária que administra o trecho da BR-116 entre Curitiba e a divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, melhorias imediatas neste trecho que liga os municípios de Quitandinha e Campo do Tenente. Entre as reivindicações estavam obras de sinalização e rotatória.

Durante o manifesto, a pista ficou paralisada por cerca de 60 minutos, período em que manifestantes, representantes da concessionária e uma equipe da Polícia Rodoviária Federal negociavam as reivindicações e a liberação da rodovia. Segundo a Autopista Planalto Sul, houve congestionamento de cerca de quatro quilômetros em ambos os sentidos.

Representantes da concessionária anunciaram em meio ao protesto, que nos próximos dias serão implantados placas indicando travessia de pedestres e veículos nesta área, além da colocação de faixas no local como forma de precaução até o início das obras do projeto que estão previstas para aquele trecho.

Segundo o diretor superintendente da Autopista Planalto Sul, Arthur Vasconcellos Netto, o projeto prevê melhorias dos acessos de entra e sai daquela região com obras nas intersecções e sinalizações de segurança. O projeto já foi aprovado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre e deve ser concluído até o dia 14 de fevereiro de 2011.

Fotos: Dilson Damas e Pedro Bala