O número de animais soltos nas ruas e no interior do município de Quitandinha levou a assistente social Marisa Aparecida Miniskowski, a protocolar um ofício na Câmara de Vereadores. Ela solicitava o uso da palavra na tribuna para expor aos vereadores e ao público a importância da criação de uma Lei Municipal de proteção dos animais.

Durante a sessão da última quinta (21), Mariza frisou que os cachorros soltos nas ruas podem gerar um problema de saúde pública para a população, já que 99% desses animais que estão perambulando pelas calçadas e ruas não são vacinados. Nesta situação, segundo ela, os animais estão passíveis de contraírem doenças transmissíveis para as pessoas, principalmente para as crianças.

“Não estou solicitando que seja elaborada uma lei para a construção de um canil municipal para abrigar esses animais, mas sim de uma lei que responsabilize os donos destes cachorros para que não os deixem soltos. Desta forma, caso esses cães cheguem a morder alguma pessoa, o proprietário terá que arcar com todas as conseqüências”, explicou a assistente social.

Ainda durante o uso da palavra, Mariza também lembrou os vereadores presentes que havendo uma Lei Municipal é possível firmar parcerias com as universidades para fazerem a castração desses animais, impedindo assim, a proliferação dos mesmos.

“Vamos votar esta proposição e encaminharemos para o Poder Executivo, onde o prefeito Márcio Rato, junto com a sua assessoria, vai avaliar e dar o seu parecer sobre este assunto pertinente”, afirmou o presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Gilson Ribas.