Prefeito Neco Prado, a primeira dama Silvia Anderle, Inês Rodrigues-presidente do CONSEG; Presidente do Legislativo, vereador Pedro Gilson Ribas e o major Valdir Carvalho de Souza. O Prefeito reiterou apoio à instituição que discute e busca apoio para o setor de segurança pública local.

Em reunião do Conselho Municipal de Segurança de Quitandinha, foi ouvido em palestra o Major Valdir Carvalho de Souza, Comandante da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, sediada na Lapa.

A presença do Major deu-se atendendo convite formulado pela Presidente do Conselho, professora Inês Rodrigues, após uma série de reuniões anteriores das quais sempre se fez presente o Sargento Rudnilson, comandante do Destacamento da Polícia Militar local, que conta com efetivo mínimo.

Uma das preocupações da presidente da entidade em nível municipal, além de segurança à comunidade busca um entrosamento com a Polícia Militar no sentido esforço da realização de trabalho voltado a pelo menos diminuir a possibilidade de crimes em Quitandinha.

O termo crime se aplica logicamente a toda a ação considerada irregular e, portanto, não aceitável em sociedade, onde deve imperar o respeito à pessoa e a seus bens móveis e imóveis. Assim como se deve respeitar o direito de ir e vir de todo o cidadão, conforme determina a Constituição. É dever de todos buscar minimizar atos considerados prejudiciais à sociedade como um todo.

Para Inês Rodrigues, esta é a meta da entidade, o Conselho Municipal de Segurança, que precisa de forma mais direta, contar com o apoio da população. Isso é possível, afirma Inês Rodrigues, a partir do momento em que buscarmos falar a mesma linguagem, pois na verdade, o que se busca é a segurança para todos e, todos devem participar desta caminhada que não é apenas iniciada em Quitandinha, mas em todo o país.

Para a presidente do Conseg- Conselho Municipal de Segurança- local, se a união faz a força, podemos juntos ser a força para nos garantir em sociedade sem o silêncio que o medo pode causar, agindo como instrumento desarticulador de vidas em sociedade ameaçadas pela ação negativa e pela irresponsabilidade, negligência ou menor grau de interesse por parte de autoridades constituídas.

Em sua palestra na noite de segunda-feira (08/8), o Major Valdir Carvalho de Souza, comandante da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, sediada no município da Lapa, falou sobre a situação relativa a efetivo policial militar, lembrando que o assunto é do conhecimento do governador Beto Richa e das demais autoridades ligadas ao setor de Segurança Pública do Estado e, que o quadro será modificado em breve.

Salientou o major comandante, a necessidade do Conselho de Segurança local, bem como o dos demais municípios, de trazer para a discussão do assunto toda a sociedade, porque os anseios da sociedade unida, tem repercussão maior junto aos setores diretamente responsáveis pela segurança popular.

Lembrou também que cabe a cada um de nós, não abrir a guarda em relação a atenção e a tomar medidas simples de segurança para evitar o mal maior. Disse também, que o B.O.-boletim de ocorrência-, deve ser registrado junto ao órgão policial,pois desta maneira passa-se a conhecer “oficialmente” o volume e as espécies de crimes que são cometidos contra as pessoas.A partir desses registros a polícia tem condições de, através do serviço de inteligência anular os focos existentes de criminosos em várias regiões de bairros, distritos, vilas e cidades. Disse também, o major Valdir Carvalho de Souza, que a sociedade pode e deve auxiliar a Polícia Militar nessas circunstâncias, informando sobre ocorrências suspeitas sem no entanto ter sua identidade revelada, por questões de segurança e confirmou tal procedimento por parte da Polícia Militar, lembrando que o número telefônico -181- é a ferramenta à disposição de toda a sociedade.

O Major Valdir Carvalho de Souza assumiu o comando da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar sediada no município da Lapa, em 21 de março deste ano.

Sua palestra versou sobre ações que a sociedade civil pode levar a efeito visando evitar manobras de marginais.

Fez questão de falar sobre a diferenciação das ações da polícia militar e afirmou que a PM não é truculenta, mas na verdade e por questão de estratégia, é precavida.

O Major comandou a Operação Verão no litoral paranaense; comandou a Escola de Oficiais da PM sediada no Guatupê; participou de ações no Rio de Janeiro, Brasília e Belém.

O oficial militar realizou estudos na área de segurança pública na Espanha e Portugal.

Conhecimento, experiência, prepara e disposição para desempenhar funções específicas não faltam ao militar que afirma ter compromissos com resultados, lembrando que no desempenho da função é preciso ser honesto, trabalhador e cumpridor de ações constitucionais determinadas em Lei.