Levantamento realizado no mês de junho aponta que a maioria dos catarinenses apoia a iniciativa de alterar a legislação em vigor no país sobre armas de fogo e munição. Dos 1.505 entrevistados em todas as regiões do estado, 64,19% são favoráveis a mudanças no atual estatuto do desarmamento, para que o cidadão tenha acesso mais desburocratizado às armas legais como forma de proteção à sua família e seu patrimônio. Para 69,7% dos entrevistados, o Brasil hoje está mais violento do que 12 anos atrás.

O estudo, repetiu a pergunta feita no referendo em 2005, se “o comércio de armas deveria ser proibido no Brasil” – apenas 34,49% responderam SIM ao questionamento. Será que o cidadão de bem está refém da criminalidade? Alguns parlamentares e parte da sociedade acreditam que o estatuto do desarmamento foi um desserviço à política de segurança pública no Brasil, porque deixou o cidadão de bem sem poder de reação frente às ameaças cada vez mais constantes dos bandidos, que atacam com a certeza de que não encontrarão reação, alertam os contrários ao desarmamento.

A maioria dos catarinenses se sentiria mais segura com uma arma em casa. A pesquisa também revelou que 78,54% dos entrevistados admitem que a polícia não consegue proteger a população o tempo todo. O levantamento de dados foi feito entre os dias 01 e 09 de junho de 2015, em 12 macrorregiões catarinenses. A empresa que elaborou o estudo é a Central de Pesquisas & Marketing – CPM, com registro no CONRE nº 014/2008, sob a tutela de Sílvia Rita Glinski Sefrin como estatística responsável.