Falando de doenças sexualmente transmissíveis

Por GB Edições - 02/06/2014

As DST’s – Doenças Sexualmente Transmissíveis – são todas as doenças contraídas nas relações sexuais sem o uso de preservativos. Segundo estudos, o número de pessoas com esse tipo de doença tem crescido muito nos últimos anos. E estas doenças não escolhem idade, tanto pode ser um jovem na faixa dos 20 anos como uma pessoa idosa.

Seguindo este raciocínio, ninguém está livre de adquirir DST. As maiores vítimas são homens e mulheres que não se previnem em suas relações sexuais, que não usam camisinha, que têm muitos parceiros ou que compartilham seringas ao usar drogas injetáveis.

As doenças sexualmente transmissíveis são várias. A mais recente é a AIDS, mas a mais antiga de todas é a Sífilis, que já foi uma doença sem cura e matou muitas pessoas; depois tem a Gonorréia, o Cancro Mole, o Herpes Genital e o HPV. Sem dúvida nenhuma, a AIDS é a mais preocupante de todas porque sabidamente é uma doença gravíssima e ainda sem cura definitiva, embora a Medicina tenha avançado muito nas pesquisas da cura para esta doença.

Antes de mais nada, é preciso conhecer um pouco estas doenças. A Sífilis (ou cancro duro) é indolor e pode ser percebida por meio de pequenas feridas que se formam no pênis ou na vagina. O diagnóstico é feito através de exame de sangue. Na mulher grávida pode ser diagnosticada no exame pré-natal e se a mulher não fizer um tratamento rápido, o bebê poderá nascer com problemas.

A Gonorréia é uma bactéria que pode se manifestar tanto no homem como na mulher. A doença é percebida por meio de uma secreção amarelada que sai pelo canal da uretra e provoca ardência. Na mulher, o diagnóstico é mais difícil devido ao tamanho da uretra, mais curta, podendo ser facilmente confundida com uma simples infecção urinária. O não tratamento ou demora em tratá-la pode causar uretrite, ou seja, infecção na uretra.

Já a Herpes Genital é causada por um vírus contraído nas relações sexuais. Pode ser percebida em bolhas que provocam ardor e dores no pênis ou na vagina. O que acontece é que esse vírus decorre de uma baixa na resistência do corpo, diminuindo as defesas do organismo. Seu tratamento se dá com boa alimentação. O não tratamento desta doença pode provocar lesões neurológicas.

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A Cancro Mole é uma doença muito dolorosa, provoca secreções com aspecto de pus na vagina ou no pênis. Também é causada por uma bactéria e provoca gânglios doloridos.

Tem ainda o Linfogranuloma Venéreo, trata-se de uma lesão parecida com uma úlcera e apresenta pus na vagina, no colo do útero, nos pequenos e grandes lábios, assim como no pênis.

Além das doenças já citadas, é muito frequente, principalmente entre os jovens, a incidência do vírus HPV (Human Papiloma Virus). Este vírus pode instalar-se tanto no homem como na mulher e está intimamente relacionado com o câncer de colo de útero na mulher. No Sistema Único de Saúde (SUS) está disponível a vacina contra o HPV.

Este vírus pode ser percebido por meio de uma verruga que se forma no pênis ou na vagina. Quando não tratado, leva a um aumento do tamanho desta verruga, proliferando em número, e daí passa a ser chamado de Condilomatose.

A prevenção desta doença se dá em primeiro lugar usando preservativos, e depois fazendo exames ginecológicos periódicos. O Papanicolau e a Colposcopia são os exames indicados para a prevenção e o diagnóstico. No homem, o exame indicado é a peniscopia feito pelo urologista.

Atualmente a mais grave de todas é a AIDS. Para todas as DST’s o melhor remédio ainda é a prevenção e aí o preservativo, mais conhecido como camisinha, é o fator decisivo. Manter um diálogo aberto e franco com os filhos também é uma boa medida. A escola também tem um papel importante nesta empreitada. A educação ainda é o melhor caminho.

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