O cigarro não é chique e faz muito mal para a pele

Por GB Edições - 14/11/2015
O cigarro diminui a oxigenação do sangue. Isto potencializa os efeitos dos radicais livres, acentuando as rugas ao redor dos olhos e ao redor da boca / GB Imagem
O cigarro diminui a oxigenação do sangue. Isto potencializa os efeitos dos radicais livres, acentuando as rugas ao redor dos olhos e ao redor da boca / GB Imagem

Apesar das campanhas contra o tabagismo e por lei é proibido fumar em locais fechados em todo o Brasil, ainda existem cerca de 20 milhões de fumantes, divididos entre homens, mulheres e adolescentes de ambos os sexos.

Assim, falar sobre o mal que o cigarro faz à saúde ainda é necessário e parece ser uma necessidade constante. Faz mal para a saúde e para a beleza. Claro, um corpo intoxicado dará seus sinais em um dos seus órgãos mais vital e visível: a pele.

E por que isso acontece? O fumo reduz o fluxo sanguíneo, dificultando a oxigenação dos tecidos. Resultado: envelhecimento precoce e não tem creme que dê jeito nisso. As rugas acentuam-se ao redor dos olhos e em torno da boca.

Quando não ocorre oxigenação suficiente, o metabolismo se altera, afetando, por exemplo, a absorção de colágeno e das vitaminas A, C e E, as quais são antioxidantes naturais e que servem para neutralizar os radicais livres. A pele muda de textura e fica com aspecto de pele desnutrida.

Os efeitos não são imediatos, mas a médio e longo prazo. A pela fica desvitalizada, cansada e a sua recuperação é quase impossível. Os especialistas em estética explicam que para quem fuma há muitos anos, maiores são os estragos. Quem pretende melhorar a saúde e o aspecto da pele deve, antes de tudo, deixar de fumar. Se não consegue sozinho, busque ajuda médica, inclusive o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece apoio aos interessados.

Apesar de ser considerada uma tarefa difícil à reversão do envelhecimento causado pelo fumo, algumas clínicas de estética oferecem opções que prometem melhorar o aspecto da pele através do uso de produtos que promovem a estimulação da produção de colágeno e fibras elásticas. Os resultados positivos também dependerão da dedicação do paciente, pois os efeitos positivos também não são imediatos.

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Livrar-se da dependência do cigarro exige força de vontade de determinação. É possível ter ajuda médica para isso, mas a iniciativa tem que ser do paciente / GB Imagem
Livrar-se da dependência do cigarro exige força de vontade de determinação. É possível ter ajuda médica para isso, mas a iniciativa tem que ser do paciente / GB Imagem

Na dúvida, é bom consultar um médico dermatologista, lembrando que nada adiantará se não conseguir abandonar o vício.

É bom relembrar principalmente se você é daquelas, ou daqueles, que ainda fumam que os fumantes são considerados dependentes químicos, uma vez que a nicotina presente na composição do cigarro provoca a dependência. Apesar de a maioria das pessoas ainda associar o fumo somente a problemas respiratórios e ao câncer de pulmão, o hábito de fumar aumenta a pressão sanguínea. Os médicos informam que quem fuma está mais propenso a desenvolver a hipertensão e ter doenças do coração. O risco de ter um ataque cardíaco sobe conforme o número de cigarros e o tempo do vício. Aqueles que fumam um maço de cigarros por dia têm o risco dobrado em relação àquelas que não fumam. Já nas mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais, este fator aumenta ainda mais a chance de ter um ataque do coração, um derrame e uma doença vascular.

E mais, os médicos explicam que, ainda por causa da diminuição da oxigenação no sangue, a cicatrização de maneira geral também fica comprometida, aumentando em muito o risco de ocorrências de necroses em processos pós-cirúrgicos.

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