A Agência Nacional de Vigilância Sanitária programou duas Audiências Públicas, que seriam realizadas no dia 06 de outubro, no INCA em Rio de Janeiro. As audiências teriam por objetivo a coleta de subsídios e informações adicionais sobre a resolução que dispõe sobre as embalagens e os materiais de propaganda dos produtos fumígenos derivados do tabaco (Consulta Pública nº 117/2010) e a Resolução que dispõe sobre teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono em cigarros e a proibição de adição de aditivos e sabores aos produtos derivados do tabaco (Consulta Pública nº 112/2010).
As Audiências que seriam, realizadas no Auditório do Instituto Nacional do Câncer (INCA), nesta última quinta feira, foram canceladas por uma liminar da justiça impetrado pelo Sinditabaco. Acir Veiga presidente do STR de Itaiópolis, que participou da comitiva do planalto norte, que se deslocaram até Rio de Janeiro, disse que foi correta a decisão da justiça.
Pois o auditório comporta 350 pessoas e apenas 60 pessoas teriam assento no plenário, para representar os produtores. As demais vagas seriam destinadas aos representantes em favor da ANVISA. Além disso, toda a imprensa nacional estaria focada para divulgar todas as encenações com participação de doentes com câncer, ou seja: seria apresentado só o lado negativo do tabaco o que seria um desastre para o setor produtivo.
Em Santa Catarina, a atividade envolve cerca de 55 mil produtores, sendo a grande maioria agricultores familiares.
Conforme pesquisa realizada pela FETAESC e sindicatos dos trabalhadores rurais, os agricultores catarinenses plantam tabaco porque tem pouca terra, venda garantida da produção e porque dá boa renda.
