Quitandinha orienta contra a doença Mormo

Publicado por Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente - 10/10/2013 - 20h27

A municipalidade, iniciou nas últimas semanas a campanha contra o Mormo ou lamparão, que é uma doença infecto-contagiosa que atinge cavalos, esta causada pela bactéria Burkholdelia Malle, e que pode ser transmitida para o homem.

Para tanto, o médico veterinário, André Cherubini, tem visitado os proprietários de cavalos no município e informando sobre a doença e também sobre a nova portaria que está em vigência no Paraná.

De acordo com Cherunibi, desde 27 de setembro de 2013 esta em vigência a Portaria nº 325/2013, que disciplina o trânsito de cavalos. O Artigo 1º informa que o trânsito interestadual de cavalos no estado do Paraná, deverá ter, por exemplo, o resultado de exame negativo para Mormo.

“Orientamos os promotores de eventos, proprietários de cavalos e médicos veterinários que providenciem os exames de mormo para não ter problema na participação em eventos e trânsito interestadualâ€, informou o médico veterinário de Quitandinha.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia. A forma crônica apresenta-se na pele, fossas nasais, laringe, traquéia, pulmões, porém de evolução mais lenta, pode apresentar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.

CONTAMINAÇÃO

Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.

TRATAMENTO

O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário. A mortalidade dessa doença é muito alta.

Já no animal não é realizado tratamento, pois ele fica portador e transmissor da doença pelo resto da vida e, geralmente  por isso é sempre sacrificado.

A doença é de notificação obrigatória junto a Organização Mundial de Saúde está sujeita a normas especificas para controle e erradicação.

Outras informações sobre o assunto pelo telefone 3623-1156, ou na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, que funciona na Avenida de Sá Ribas, número 290.

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