Você lembra aquele morador do bairro Bom Jesus, que reclamava da falta de tubulação pluvial na Rua Waldomiro Ruthes, onde os esgotos domésticos correm a céu aberto e existe um matagal em frente a sua casa, que acabou suprimindo a rua? Pois é. A Gazeta de Itaiópolis abordou o assunto ainda no ano de 2010, mas o caminhoneiro José Cembalista, 58 anos, que vive há 17 anos na Rua Waldomiro Ruthes, casa número 42, ainda não conseguiu nenhuma solução para o problema.

O morador continua canalizando as águas provenientes de tanques de lavar roupa e de resíduos domésticos por conta própria. A família de José, conhecido popularmente como Zéca, e também os demais moradores da rua reclamam do abandono na via, que compreende falta de tubulação e faz empossar o esgoto doméstico causando mau cheiro. Mas não é somente o problema do esgoto.

Os moradores reclamam de um terreno com matagal, localizado em frente às casas, do outro lado da Rua Waldomiro Ruthes. O terreno há anos está ocioso, criando roedores e animais peçonhentos. Segundo os moradores, o proprietário do imóvel não faz sequer a limpeza das frentes e ainda proíbe a prefeitura de fazer o enlargamento da rua, que tem pouco mais de quatro metros. Segundo a esposa de José Cembalista, a Prefeitura encaminhou máquinas ao local, para dar solução ao impasse, mas o dono do terreno se recusou a autorizar qualquer trabalho por entender que afetaria as suas divisas de terra. Os moradores acreditam que se ao menos o proprietário do imóvel autorizasse a abertura de uma vala na lateral do terreno e efetuasse a limpeza (roçada) da área o problema seria resolvido momentaneamente.

Enquanto isso não acontece, Zéca sofre para estacionar seu caminhão na garagem, tendo que fazer a manobra nos quatro metros de rua que ainda existe. As outras famílias reclamam do esgoto represado. Os moradores aguardam algum tipo de solução das autoridades competentes.