FamÃlia Felczak do Rio do Tigre teme desbarrancamento da estrada municipal e denuncia más condições de ônibus do transporte escolar

A “Gazeta de Itaiópolis†percorreu a estrada geral do Rio do Tigre, zona rural do municÃpio e o que se viu está longe de poder ser chamado de estrada segura para tráfego. A famÃlia da agricultora Edmara Felczak, de 22 anos, especialmente seus pais receiam a possibilidade de um acontecimento trágico, envolvendo o transporte escolar que passa pela localidade. Edmara tem uma irmã, que depende do ônibus escolar para freqüentar a primeira série do ensino fundamental. Segundo Edmara, o trecho conhecido como “Serrinha†ou “Morro da Estiva†está desbarrancando. Já houve o desmoronamento de parte da estrada, que atualmente apresenta rachaduras no solo.
A famÃlia teme novos temporais, principalmente a passagem do ônibus lotado com alunos das escolas de Rio da Estiva e VirgÃlio Várzea (Centro) pelo trecho comprometido. “Se chover a terra vai encharcar e o ônibus ao subir a Serrinha carregado pode acabar derrapando e vitimando nossos filhosâ€, declara o agricultor Ademar Felczak, temendo uma tragédia. A Prefeitura de Itaiópolis encascalhou parte do morro e também isolou a parte desmoronada com fita zebrada, mas na opinião dos pais a medida não oferece nenhuma segurança aos alunos.
Da comunidade do Rio do Tigre até a rodovia BR-116, são cinco quilômetros de percurso. A outra reclamação da agricultora é quanto à s condições do transporte escolar. Conforme Edmara, os ônibus estão em péssimas condições, em mau estado de conservação. A jovem denunciou ainda o transporte de pessoas da comunidade, juntamente com os alunos, no mesmo veÃculo onde a empresa cobra a passagem. Segundo Edmara, a empresa transporta passageiros em visÃvel estado de embriagues, que amedrontam os alunos menores. Ainda, segundo a agricultora, os ônibus não possuem sequer cinto de segurança para os alunos. De acordo com Edmara, os ônibus pertencem à empresa Styllus, de Augusta Vitória – Mafra (SC). Cerca de 60 estudantes das localidades de Contagem Rank, Casa de Pedra, Rio do Tigre e Rio da Estiva dependem da empresa para poder chegar à s escolas.
O transporte é realizado nos perÃodos matutino e vespertino, mas de acordo com a famÃlia Felczak em determinados dias a empresa dispõe de dois veÃculos e em alguns dias de apenas um. Para tentar resolver os problemas, da estrada municipal e das condições dos veÃculos do transporte escolar, a agricultora recorreu a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e inclusive a autoridades policiais, na esperança de alguma solução. Até o momento, segundo Edmara, nenhuma providência foi tomada por nenhuma autoridade.
