Por falta de manutenção da estrada o percurso dobra em Rio Antinha

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 21/08/2010 - 11h23

Enquanto uma carreira de pinus estiver em pé o atoleiro continua, esse é o argumento para não consertar a estrada

Agricultores de Itaiópolis continuam padecendo pela falta de conservação nas estradas rurais, por parte do poder executivo. A Gazeta de Itaiópolis seguiu a convite dos moradores da localidade de Moema, para ver o sofrimento de mais de 25 famílias que vivem na comunidade de Rio Antinha. O problema, segundo moradores é um atoleiro, no trecho que faz a ligação da estrada geral da Moema até a estrada que leva a comunidade de Rio Antinha.

Segundo o agricultor Luis Grossel, 38 anos, a estrada serve como um atalho para os moradores da referida localidade. Quando necessitam adquirir mercadorias e participarem de cerimônias religiosas no Distrito de Moema, devido a um único atoleiro, as pessoas têm de dar uma volta que aumenta o percurso em mais de quatro quilômetros. Na opinião do agricultor Luiz Grossel, algumas cargas de pedra resolveriam o problema. Grossel disse que já pediu várias vezes para o encarregado de obras da Prefeitura na Moema, Orlando Zwarzerski para que tome providências.

O agricultor explicou que Orlando disse que não vai empedrar o local enquanto não for retirada uma carreira de pinus, que margeia uma das laterais da estrada. O agricultor justifica que não há problema com o pinus e que essa situação nunca existiu em outras administrações. Segundo informações, a estrada está sem passagem há mais de três meses e as famílias estão incrédulas em recorrer a Prefeitura.

Assim como outros agricultores da região, Luis Grossel pede o conserto da estrada porque depende dela. A vereadora Marlete Arbigaus (PP) acompanha o sofrimento dos agricultores e disse que vai realizar indicação à Prefeitura, para que solucione o problema da estrada. Com mãos calejadas e muita simplicidade, o colono também é um dos responsáveis em colocar comida na mesa dos Itaiopolenses e dinheiro de impostos nos cofres públicos. Arrumar a estrada, não seria uma obrigação, mas sim um dever do poder público.

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