Deu entrada na Câmara de Vereadores, na última semana, pela terceira vez, o projeto de lei de autoria do poder Executivo (Prefeitura) de Itaiópolis que pretende criar cargo de provimento efetivo de administrador financeiro no Instituto de Previdência do Município de Itaiópolis (IPMI). O projeto veio da prefeitura a Câmara com pedido de urgência.
A remuneração mensal para o ocupante do cargo, caso o projeto seja aprovado pelo Legislativo é de R$ 1.763,69. A habilitação necessária para o ingresso no cargo é possuir formação superior em Administração, Economia ou Ciências Contábeis, com registro no órgão fiscalizador da profissão. O projeto também pretende extinguir os cargos de tesoureiro e técnico administrativo, que estão vagos desde 2002. Segundo o projeto, o cargo será de provimento em comissão, dentre os servidores efetivos e ativos do município.
Ainda é necessária, ao candidato, a comprovação de capacidade técnica conforme Portaria do Ministério da Previdência Social. O tempo de mandato, de acordo com o projeto é de três anos, com direito a sucessivas reeleições e sem a interrupção do mandato. Esse projeto de criação do cargo no IPMI estava tramitando há dias na Câmara.
A pedido do secretário de Administração da Prefeitura, Raul Ferreira, o projeto foi retirado do Legislativo e devolvido a prefeitura, mas no entanto, deu entrada novamente na Casa. A criação do cargo no Instituto gerou polêmica em vários funcionários da Prefeitura, que não aceitam a criação do cargo. O Sindicato dos Servidores Públicos de Itaiópolis, manifestou opinião em contrário a criação de mais um cargo no IPMI. Segundo informações da diretoria do Sindicato, será feita uma mobilização para que o projeto seja retirado da Câmara.
A grande maioria da diretoria do Sindicato é contra a aprovação do cargo. Já o presidente do IPMI defende a criação, pois acredita que é necessário pela complexidade das atividades inerentes ao desenvolvimento dos trabalhos do Instituto.
