Alunos da Escola Antônio Blaskowski fazem intercâmbio em entidades sociais

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 01/07/2012 - 21h32

Na manhã da última segunda-feira, 25, um grupo de alunos acompanhados por professores da Escola Estadual Antônio Blazkovski, de Distrito de Itaió, participaram de atividades no centro da cidade. Pelo menos 45 alunos do 7º e 8º ano tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da APAE e de assistir uma palestra com a presidenta da Associação de Mulheres Horticultoras de Itaiópolis.

Segundo a professora de História Elisângela Penkal, o objetivo do trabalho é fazer um intercâmbio com as entidades e com isso possibilitar que o aluno encare a realidade, ao invés de ficar somente restrito aos conteúdos das disciplinas escolares. Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) os alunos conheceram os estudantes que apresentam algum tipo de deficiência e também toda a estrutura da escola.

Ainda de acordo com a professora, na segunda semana do mês de julho a APAE e a Associação de Mulheres Horticultoras estarão participando de atividades na Escola Antonio Blaskowski, para fortalecimento do intercâmbio. “A nossa idéia era trazer todos os alunos da escola para essa atividade, mas infelizmente não teríamos transporte para todos e juntamos apenas os que moram mais próximos da escolaâ€, disse a professora Elisângela.

De acordo com Marilda Tereza Guelbcke, presidente da Associação de Mulheres Horticultoras de Itaiópolis, a participação dos alunos mostrou que a função social da entidade está sendo bem trabalhada. “Hoje nós mostramos aos alunos os produtos que são tirados da natureza sem agressão e protegendo a vida em todos os sentidos. Eles conheceram também o trabalho de resgate de sementes crioulas, que vem sendo feito pela Associaçãoâ€, disse Marilda.

A presidenta da Associação explicou aos alunos como funciona o cultivo de plantas sem aplicação de agrotóxicos. Falou que os inseticidas, fungicidas e adubos são compostos orgânicos e são apreendidos através de muito estudo e intercâmbio com outras entidades. Conforme Marilda, a compostagem é entendida como o carro chefe de todo o procedimento orgânico. “O esterco não deve ser levado para a horta, e nenhum tipo de agricultura ou fruticultura antes de três meses de descanso, que é a desintoxicaçãoâ€, explicou.

A presidente fez diversas demonstrações aos estudantes sobre a aplicação de fungicidas e inseticidas naturais, extraídas a partir de plantas como a pimenta e a cavalinha, além do vinagre de maça. Marilda mostrou aos estudantes, também, técnicas de produzir mais produtos em menos espaços de terra. Os alunos observaram um pequeno experimento de cultivo de morango. “O morango produz em pouca terra, mas tem de observar a aplicação correta de biofertilizantes que deve ser enriquecido com pó de basalto e confrei batido no liquidificador, que vão enriquecer a planta com nutrientesâ€, comentou Marilda. A presidenta disse que a pretensão é cultivar dentro de canos de PVC de 100 milímetros pelo menos dois mil pés de morango em um pequeno espaço de terra. Mas é necessário observar as técnicas do cultivo orgânico, para ter sucesso na produção.

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