Defeito nos orelhões prejudica moradores do bairro Vila Nova

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 20/11/2010 - 00h35

Eles estão espalhados por todos os cantos do município e se localizam as margens de vias públicas, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos. Afinal, quem nunca precisou de telefones públicos, os famosos orelhões, pelo menos uma vez na vida? Mesmo com os avanços contemporâneos no sistema de comunicação, principalmente em aparelhos de telefonia móvel e a comodidade de linhas residenciais e comerciais há muita gente que precisa utilizar o orelhão para se comunicar. Mas, apesar de estarem distribuídas pela cidade, as campânulas (cabines) dos aparelhos de Itaiópolis ventilam abandono.

Basta circular pelas ruas do bairro Vila Nova para constatar a má conservação dos aparelhos, seja por atos de vandalismo e depredação, seja pelo desgaste causado pelo tempo (sol, chuva, granizo), ou pela escassez e demora nos reparos por parte da empresa responsável. A reportagem da Gazeta de Itaiópolis percorreu algumas ruas do bairro e checou os aparelhos. Localizamos num raio de aproximadamente dois quilômetros seis aparelhos. Do total, quatro estão instalados as margens da Rua Padre José Kielczewski, que é um dos principais acessos as moradias do bairro Vila Nova. Na rua, ao fazer um percurso de pouco mais de um quilômetro constataram-se, pela reportagem, dois aparelhos mudos.

Um deles está instalado em frente ao Bar do Juce e o outro nas proximidades da madeireira Fiamoncini. Nesses dois aparelhos é impossível fazer ligação. Além de mudo, os orelhões estão sujos, cobertos com poeira e dando espaço a ferrugem. A conservação das cabines nem sempre é sinônimo de que o aparelho esteja em funcionamento. Em ambos os casos, as cabines, apesar de não higienizadas, apresentam-se conservadas, mas o telefone está mudo e inoperante. Outro orelhão foi instalado na Rua Duque de Caxias, próximo ao mercado tentação. O aparelho, ao ser testado pela Gazeta de Itaiópolis, acusou funcionar normalmente.

No município de Itaiópolis quem é responsável pelos orelhões é a empresa Oi. Segundo um técnico que presta serviço de manutenção nos aparelhos, as vistorias e reparos são periódicos. No entanto, o técnico atribuiu a má conservação dos aparelhos a atos de vandalismo. A Gazeta não contatou a assessoria de imprensa da Oi. A funcionária do posto da Oi em Itaiópolis não está autorizada a comentar sobre o assunto. Caso o orelhão não esteja funcionando, a pessoa deve procurar o posto da Oi em Itaiópolis e solicitar o atendimento para manutenção. A loja está situada na Rua Osmar Semmer, no prédio do Centro Comercial, sala 07.

Segundo o Programa de Metas de Qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas têm um prazo de até oito horas para efetuar o conserto dos aparelhos. Ainda, segundo o programa, as operadoras devem manter um sistema que atue de maneira preventiva na detecção dos defeitos dos telefones públicos. O plano de metas de qualidade de telefonia fixa da Anatel estabelece também que, para cada cem orelhões em serviço, a empresa não deve exceder a oito solicitações de reparos.

- Publicidade -

ENVIE UM COMENTÁRIO

IMPORTANTE: O Click Riomafra não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários publicados pelos seus usuários. Todos os comentários que estão de acordo com a política de privacidade do site são publicados após uma moderação.