A Fundação Hospitalar Municipal Santo Antônio, de Itaiópolis, é uma instituição mantida com recursos próprios do municÃpio. Entretanto, nos últimos dias a entidade está pedindo socorro. A direção do hospital está desenvolvendo uma campanha para sensibilizar a sociedade. Nesta campanha estão sendo pedidas roupas de cama, talheres, toalhas, alimentos entre outros donativos. Toda essa mobilização se faz necessária para suportar as despesas mensais do nosocômio.
Um vereador usou o microfone da tribuna da Câmara de Vereadores, durante a última sessão ordinária, realizada dia 23 de setembro, para alertar as autoridades e a própria sociedade dos problemas financeiros que o hospital está enfrentando.
Segundo informações, a Fundação Hospitalar existe há 22 anos e foi construÃda com recursos da população, para atender aos munÃcipes. ao longo dessas duas décadas de existência do hospital poucas melhorias foram feitas no prédio.
Informações dão conta de que o telhado do hospital está com infiltrações. Em dias de chuva a goteiras no centro cirúrgico, na copa e na sala de fisioterapia. O vereador disse que foi in loco, para comprovar os fatos. Segundo ele a situação do hospital é precária.
A situação da fiação elétrica do hospital está com problemas, sendo que o os fios estão velhos e apresentando algumas incongruências. Foi sugerida a mesa diretora da Câmara, tomada de providencias e a confecção de oficio solicitando ajuda e verbas para o hospital.
Ainda, para complicar mais a situação do hospital, a instituição foi notificada pela Vigilância Estadual. A Visa encontrou 20 irregularidades no nosocômio. Segundo o vereador, 16 das 20 irregularidades já foram sanadas mais ainda restam quatro para serem resolvidas.
A maior irregularidade detectada é o funcionamento do ESF dentro do hospital, ou seja, no interior do mesmo prédio. Para o hospital obter o alvará de funcionamento da Visa estadual vai precisar retirar o ESF das suas dependências.
O governo federal manda verbas, mas estas são exclusivas para os ESF’s. Esse dinheiro não pode ser transferido pela Secretaria da Saúde para o hospital, por exemplo. Quando não há médico na ESF, por exemplo, os pacientes procuram atendimento no hospital, o que aumenta as despesas.
Muitos pacientes que vão consultar no hospital não levam o cartão do SUS. Com isso o hospital deixa de arrecadar R$ 3,80 por consulta, gerando assim prejuÃzo ao nosocômio. Pede-se então aos munÃcipes que levem o cartão do SUS, quando em consulta médica no hospital.
Mas na campanha foi falado que até um aparelho de ressonância iria ser comprado e instalado no hospital, evitando assim as “correrias” para fora….??? Agora se fala em doação e fechar o hospital….hummm algo não vai bem no reino de Itaiópolis. Em tempo: Os especialistas médicos já estão todos aÃŒ????