Há cerca de 15 dias, a Gazeta de Itaiópolis publicou matéria que tratava de reclamação de uma mulher que reside na Rua Coronel Antônio Correa, sobre a poeira que um depósito de materiais de construção está causando e prejudicando a moradora. Segundo Izolete S. Fuerst, 41 anos, que mora a 15 anos na Rua Coronel Antônio Correa 781, no centro de Itaiópolis, um imóvel localizado na esquina da Rua Coronel Antônio Correa com a Rua Costa Carvalho, serve há anos como depósito de pedras (brita) e areia de uma empresa de materiais de Construção.

Conforme a moradora, a empresa Sadloski Materiais de Construção alugou o terreno de um particular. Mas, até antão, não existe nada de irregular. O problema, segundo Izolete, é a poeira que saia das pedras, principalmente quando uma máquina da empresa efetua o carregamento de caminhões. Segundo a mulher, essa poeira se assola sobre a sua casa, localizada no outro lado da rua.

A moradora explica que a poeira está causando desgaste da cerca de ferro e se acumulando sobre os móveis da casa. Ela até propôs ao dono da empresa de material de construção que molhasse as britas para evitar a reincidência de poeira. A maneira encontrada, de amenizar a sujeira causada pelo pó, encontrada por Izolete foi lavar as paredes externas da casa e aplicar nova pintura. Mas, no entanto, o problema persiste e nenhuma solução foi encontrada para o impasse.

A Gazeta de Itaiópolis entrou em contato com a esposa de um dos sócios da empresa de material de construção Sadloski. De acordo com Janete Sadloski, a denúncia de Izolete é infundada e que a empresa atua a longos anos em Itaiópolis. Justificou ainda, que os demais vizinhos da empresa e do terreno onde se encontram as britas e a areia não reclamaram da poeira e que a denunciante é a única interessada no assunto. Durante a semana a reportagem procurou os proprietários do terreno, que alugaram o imóvel para a empresa Sadloski. A família, que mora também na Rua Coronel Antônio Correa disse não ter nada a declarar sobre o assunto.