Na próxima semana (01/06) o Conselho Municipal de Segurança de Quitandinha realizará mais uma reunião.
Das reuniões, realizadas sempre à primeira quarta-feira do mês, participam os componentes do Conseg, o Sargento Rudinilson e as pessoas, cidadãos e cidadãs de boa Ãndole, boa formação moral, cristã e familiar. Aliás, estas pessoas, estes cidadãos responsáveis pelo desenvolvimento de Quitandinha, que está à s portas de completar cinqüenta anos de emancipação, e que irão certamente comemorar com muito entusiasmo e esperança tal evento, devem, entendo, posicionar-se em favor de meios de subsistência da segurança em nossos domÃnios.
Mas de que forma poderá a sociedade se auto-garantir, ou ao menos buscar ações e atitudes que apontem para isso?
As formas são as mais diversas, por exemplo, nos é dado o direito “sperniandiâ€, uma das ferramentas viáveis e assentadas na lei e nela, entendemos, deve ser funcional, aliás, sócio funcional, funcionar em prol da sociedade massacrada por impostos, taxas, juros e outras atribuições fiscais.
O Conseg em nosso municÃpio consegue há dois anos (um pouco mais) se manter em sigla e, a bem da verdade, reunindo seus integrantes que buscam reforçar a tese de segurança pública, através de um efetivo de dois policiais militares. È um caso de polÃcia… aliás, é um caso para a polÃcia.mas qual polÃcia?
Aqui somos mais de 17 mil pessoas, o que nos deixa, a saber, que cada policial tem compromisso em atender a oito mil e 500 moradores, cada um deles (os dois policiais), se isso é segurança pública… o que seria se a segurança fosse particular? E, a bem de esclarecimento público, o governo se preocupa mesmo com a situação e abre nova campanha de desarmamento do bom cidadão. A despeito de tudo o que se possa levantar em relação ao assunto, a Coca-Cola saiu na frente com a propaganda em alusão a que a maioria é de bons, que os bons são maioria.
Pobre povão pobre
Pobre de segurança, de emprego, de saúde, de moradia. Mas procurado, abraçado, cumprimentado por polÃticos inescrupulosos que na época de eleições, correm em busca desse pobre e miseráveis, que ainda hoje se deixa iludir; aceita o quadro do inaceitável ou, pior, se corrompe das formas as mais variadas existentes e aplicadas pelos manipuladores de massas populares escondidos em siglas partidárias.
Desgarrados e em jejum de grandes obras a seu favor, a plebe, maioria desnutrida de conhecimento e cultura e, mesmo de alimentação, passa a respirar o ar da toxicidade pelas armadilhas daqueles que atraiçoam os que neles confiaram, e tem suas almas presas pelos artigos, parágrafos, alÃneas e caput de leis contra aqueles que se movimentam em busca daquilo que eles devem à sociedade.
Não devemos isto sim, barganhar com tipos de governantes
Que vendem a alma da pátria e empenham os sonhos de uma sociedade que busca a auto-suficiência.
Espero que o Conseg continue nesta caminhada e, cada vez mais, tendo o apoio moral e presencial em suas reuniões para que não nos tornemos órfãos da segurança pública.
Rui Pires – Radialista
