A média de pessoas que se utilizam da Casa de Acolhida situada na rua Oscar Amadeu Scholze, é de 12 diariamente, recebendo alimentação e no dia seguinte sendo encaminhados aos seus destinos.

De acordo com os funcionários da Casa (Albergue), Ademir Krüguer e Jorge Luiz Fragoso, o Lar existe já há 03 anos, oferecendo toda a instalação como de residência, sendo acolhidos a partir das 18h, tendo direito a alimentação e a banho e, ainda, tendo possibilidade de deixar roupas a serem lavadas.

Como a Casa de Acolhida é da Fundação João XXIII, normas são estipuladas para os masculinos que dela se ocupam. Para evitar atritos com os vizinhos, por exemplo, os portões são fechados às 18h, somente sendo permitida a saída dos “internos” pela manhã.

Também não é permitido o uso de bebida alcoólica dentro da casa, assim como substâncias tóxicas, exceto cigarros – que somente podem ser utilizados na parte externa do abrigo. “A casa existe para ajudar, e não para ser utilizada para fins malignos”, diz Jorge Luiz Fragoso.

De acordo com os funcionários, a demanda de pessoas aumenta no inverno, e contatos diretos são mantidos com as Secretarias de Ação Social e de Saúde.

Com relação a reclamações de moradores, de que o número de furtos nas proximidades da Casa aumentou depois que a mesma entrou em funcionamento, Jorge e Ademir dizem serem inverídicas, até porque os que a procuram, sabem das regras e os portões ficam trancados durante toda a noite, com os “internos” sendo liberados somente pela manhã. “Não houve maior incidência de furtos na região, muitas vezes é a discriminação da própria comunidade”, diz Ademir Krüguer.

A Casa de Acolhida é mantida pela Fundação João XXIII, e conta com o auxílio do Restaurante Barricão, Panificadora Kuckenhouse e Supermercado Mig.