Com a intenção de evitar um possível fechamento das portas da Fundação Hospitalar Municipal Santo Antônio, o presidente do Legislativo, vereador Claudinor Krajevski (PMDB), no último dia 01 de outubro, repassou a Prefeitura a importância de R$ 15 mil.

O dinheiro é do Poder Legislativo, mas, geralmente, a cada final de ano a Câmara devolve aos cofres da Prefeitura as sobras. Como o hospital enfrenta uma longa crise financeira, o presidente da Câmara entendeu sendo justa a transferência antecipada do recuso para evitar o pior. A diretora do hospital foi quem solicitou a Krajevski o dinheiro.

Segundo a assessoria da Câmara, o dinheiro será usado para a reforma da cobertura de duas alas da Fundação Hospitalar. Entretanto, como a Câmara não pode por conta própria executar obras, o valor foi repassado à conta da Prefeitura. Esta deverá repassar a conta bancária do Hospital, para que a reforma seja realmente executada.

O assunto foi tema de discurso do vereador Celestino Smangozeski (PSD), durante a última reunião da Câmara realizada dia 07 de outubro. O vereador disse na tribuna que esteve na Prefeitura com o presidente Claudinor Krajevski , e o vereador Rodrigo Hirth, para acompanhar o repasse do dinheiro.

“Eu não acho justo, pois somos todos itaiopolenses e pode acontecer com um amigo ou familiar nosso. A Câmara tem um orçamento de R$ 1.600.000,00 e está fazendo o trabalho dela. Talvez não seja esse o seu trabalho, mas enfim, está pavimentando três ruas da cidade e agora fez esse repasse para salvar o hospital mais uma vez de fechar as portas, pois por pior que esteja sempre vêm pessoas doentes, infartadas e os funcionários fazem da melhor maneira o atendimento a esse povo”, explicou o vereador Celestino.

A situação atual do hospital Santo Antônio corrobora o discurso meramente político do atual prefeito, quando na sua campanha prometeu comprar em sua administração um tomógrafo que custa aproximadamente R$ 2 milhões. O discurso de campanha foi absolutamente demagogo, pois o então candidato e hoje prefeito não tinha conhecimento das reais necessidades do Hospital. Seria até cômico adquirir um aparelho desta envergadura, sendo que está chovendo dentro do Hospital e, ainda, esse aparelho de realizar tomografia ficaria certamente a maior parte do tempo ocioso.