Nesta semana o prefeito de Itaiópolis Gervásio Uhlmann, se pronunciou novamente, tentando esclarecer a série crise administrativa pelo qual passa a Prefeitura de Itaiópolis.

Inicialmente falou a respeito do que está acontecendo nos setores, com os cortes de horas extras e gratificações, dizendo que não tirou horas extras nem gratificações, não demitiu ninguém, “…quem demitiu foi a lei, eu fui mero instrumento, pois foi necessário, devido ao excesso de gastos na folha de funcionários” – disse. Alegou que, apesar de ter assumido o governo com uma folha inchada, tentou compensar, demitindo mais de 20 funcionários, mesmo assim não foi suficiente e foi necessário fazer mais cortes de horas extras e gratificações. Por outro lado alega que está se trabalhando com mecanismos para tentar compensar horas extras e gratificações e que mandou um projeto na lei que possa pagar R$130,00 como vale alimentação, para quem ganha até R$ 2.000,00.

Já na área da saúde, contou que está criando mecanismo de repasse através de uma empresa, “tudo isso está sendo trabalhado para que se possa compensar este problema de folha e na área da educação não haverá alteração salarial, portanto a classe deve trabalhar normalmente” – disse Gervásio. Com relação à área da saúde, esclareceu que as urgências e emergências serão atendidas, recomendou a população procurar o hospital, caso não haja atendimento nas unidades – “procure sua unidade, se não houver atendimento se dirija ao hospital” – recomendou o prefeito.

Quanto a grave que está preste a se instalar, o prefeito falou que ela é ilegal que não deve acontecer, porque não foi cometido nenhuma ilegalidade – “o que foi feito, foi a lei que determinou que fosse feito e que isto deveria ter sido feito a muito tempo, porém até hoje, ninguém tomou a decisão de resolver o problema”, dizendo que quem pediu foi a lei e não o prefeito – disparou Gervásio.

Novamente se justificou dizendo que a situação da folha de pagamento se agravou porque o limite máximo é de 54% da arrecadação e hoje ela se encontra em quase 58%, “isso se deve a um projeto de cargos e salários que foi aprovado 2012, na época a folha já se encontrava em 56%, portanto não poderia ser aprovado esse plano de cargos e salários, também não foi feita uma acareação no impacto da folha, tal atitude, foi uma forma impensada em aprovar este plano e o resultado disto estamos pagando agora” – finalizou o prefeito Gervásio.