Produtores de tabaco não pagaram tarifa diferenciada na energia elétrica

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 05/11/2011 - 13h41

A preocupação com o aumento no custo da energia elétrica no meio rural mobilizou a representação de produtores para mudar a decisão da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O representante do STR de Itaiópolis disse a nossa reportagem, que participou de várias reuniões do movimento sindical e da Comissão Interestadual do Tabaco argumentando que o produtor de tabaco também produz alimentos e seria uma discriminação a cobrança de tarifa diferenciada na energia elétrica nas propriedades rurais. Várias frentes de lutas e debates foram realizadas, para que não fosse implantada a Resolução 414 da ANEEL, que estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica no território nacional. Essa resolução cortava o subsídio de energia elétrica dos agricultores que não produzem alimentos e o reajuste no consumo de energia, sofreria uma alta acima de 60%. Com essa determinação, os agricultores que cultivam tabaco, erva-mate, plantas ornamentais e flores, por exemplo, seriam os mais prejudicados.

Em atenção à solicitação do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e da Comissão do Tabaco da Região Sul, a ANEEL baixou a Resolução 449, alterando a Resolução 414. Portanto, as atividades agrícolas, pecuárias e aqüicultura estão incluídas na classe rural, ainda que não destinadas à alimentação humana, inclusive o tabaco. Isto significa que a tarifa continua como anteriormente era classificada, sem prejuízo aos produtores rurais, mesmo que sejam produtores de tabaco.

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