A capacitação e qualificação profissional, segundo o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, tem reflexo direto na melhoria do atendimento realizado nos hospitais do estado, principalmente nos setores de emergência, que são os que mais enfrentam a falta de recursos humanos.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), de janeiro até setembro investiu R$ 558 milhões em convênios, equipamentos, obras e na manutenção dos hospitais públicos para garantir qualidade de atendimento à população. Mas educação e capacitação de seus profissionais também fazem parte das prioridades da SES.
Para promover a qualificação dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria conta com o trabalho da Diretoria de Educação Permanente (DEPS), que busca incentivar a produção do conhecimento e aprimoramento do Sistema. A atuação se dá por meio da Escola de Saúde Pública, da Escola de Formação em Saúde (EFOS) e das atividades educacionais, como residência médica, multiprofissional, estágios obrigatórios e remunerados, nos 293 municípios.
A capacitação e qualificação profissional, segundo o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, tem reflexo direto na melhoria do atendimento realizado nos hospitais do estado, principalmente nos setores de emergência, que são os que mais enfrentam a falta de recursos humanos.
Desde 1992, a Escola de Saúde Pública oferece cursos de pós-graduação e produção científica. Nos últimos seis anos, a escola já formou cerca de 8 mil profissionais.
Este ano são oferecidas quatro especialidades na pós-graduação: Saúde Mental, Saúde Pública, Saúde do Trabalhador e Planejamento e Gestão em Informação. Além disso, existem cinco cursos de capacitação. Os mais procurados são: Sistema de Planejamento do SUS, Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco e Desenvolvimento Gerencial para Servidores.
Já os cursos realizados pela Escola de Formação em Saúde (EFOS), que existe há 18 anos, capacitam profissionais em nível básico e técnico para atender às necessidades do SUS. São reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação e tem a parceria das gerências regionais de saúde, secretarias de desenvolvimento regional e o Colegiado de Gestão Regional. São formados por ano, em média 900 alunos.
Para estimular o desenvolvimento à pesquisa e informatização e a realização dos cursos de capacitação, a escola recebe cerca de R$ 6,5 milhões por ano. Parte da verba vem do Governo Federal – R$ 1,5 milhão – e o restante provém de um convênio entre o Ministério da Saúde e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina.
O Curso de Técnico em Enfermagem tem carga horária de 1.800 horas-aula e 600 horas para estágio. Este curso é o mais requisitado na EFOS, devido à oferta de emprego nas unidades básicas de saúde.
Com investimento do estado de R$ 6,4 milhões por ano, a residência médica possui 300 alunos com bolsas de estudos nos hospitais de ensino. A DEPS oferece 8 mil estágios obrigatórios e 400 remunerados. A diretoria conta também com uma biblioteca que atende escolas e residências médicas.
Produz uma revista eletrônica com conteúdo científico. A expectativa para os próximos meses é torná-la impressa.
Outra capacitação que a DEPS oferece é o Programa de Humanização dos Hospitais. Isso significa valorizar a humanidade no trabalhador, favorecendo o desenvolvimento de sensibilidade e competência, com mudanças nas práticas profissionais visando reconhecer a individualidade do paciente para melhor ajudá-lo na sua recuperação.
